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Histórias do futebol carioca

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Um personagem carioca na Copa de 1978 – Roberto

Maior artilheiro da história do Vasco, maior artilheiro da história do campeonato carioca, maior artilheiro da história do campeonato brasileiro. Fazer muitos gols nunca foi problema para Carlos Roberto de Oliveira, o Roberto. Cujo apelido Dinamite acabou virando sobrenome quando, no seu primeiro jogo como titular do profissional do Vasco, fez o gol da vitória […]

Por Bruno Salles
Atualizado em 25 fev 2017, 18h39 - Publicado em 28 Maio 2014, 03h50
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1978

Maior artilheiro da história do Vasco, maior artilheiro da história do campeonato carioca, maior artilheiro da história do campeonato brasileiro. Fazer muitos gols nunca foi problema para Carlos Roberto de Oliveira, o Roberto. Cujo apelido Dinamite acabou virando sobrenome quando, no seu primeiro jogo como titular do profissional do Vasco, fez o gol da vitória em jogo contra o Inter-RS no Maracanã.

Considerado o maior ídolo do Vasco em todos os tempos, Roberto fez parte de uma das melhores gerações de jogadores brasileiros, mas uma geração que não chegou a ganhar uma Copa do Mundo. A geração de Roberto ficou conhecida como a Geração 82, por conta das belíssimas atuações na Copa da Espanha.

Quatro anos antes, a Geração 82 foi à Argentina para disputar a Copa de 1978 com um elenco cheio de craques, mas sem um time titular definido, portanto sem entrosamento, além de alguns problemas de contusão.

Como a Seleção começou a Copa com empates contra Espanha e Suécia, o terceiro e último jogo da primeira fase, contra a Áustria, ganhou ares de dramaticidade. Diz a lenda que Heleno Nunes, presidente da ainda CBD, interveio no time e fez valer sua vontade de ver Roberto como titular. Como o Brasil vivia uma ditadura militar, o presidente da CBD era um Almirante, o técnico Claudio Coutinho era egresso da Escola de Educação Física do Exército, houve quatro mudanças no time, entre elas a entrada de Roberto, e a Seleção venceu o jogo por 1×0, gol logo dele, Roberto, a lenda se fortaleceu.

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A Seleção garantiu a vaga e Roberto uma vaga no time titular até o fim da Copa. A Seleção venceu Peru e Polônia, empatou com a Argentina, ficou fora da decisão pelo saldo de gols, por conta do até hoje polêmico Argentina 6×0 Peru, e terminou a Copa na 3ª colocação após vencer a Itália. Pela forma como a Argentina eliminou o Brasil da final e por ter terminado a Copa de forma invicta, o técnico Claudio Coutinho declarou que a Seleção era a campeã moral da Copa de 1978, “título” que nunca deu orgulho aos brasileiros. Roberto até foi a Copa de 1982, mas convocado de última hora, na vaga de Careca contundido, para ver, do banco, Serginho jogar. Assim, 1978 foi a única Copa que Roberto, de fato, jogou.

roberto
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Roberto comemora o gol marcado contra a Áustria, que tirou a Seleção do sufoco e lhe garantiu uma vaga no time titular até o fim da Copa

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