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Histórias do futebol carioca

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Um personagem carioca na Copa de 1958 – Didi

Didi foi um dos mais elegantes jogadores brasileiros de todos os tempos. Nascido em Campos, profissionalizou-se no Americano, brilhou com as camisas de Fluminense por sete anos ininterruptos e do Botafogo por nove anos, com breves saídas para Real Madrid e Sporting Cristal do Peru, além da camisa da Seleção, que defendeu durante dez anos. […]

Por Bruno Salles
Atualizado em 25 fev 2017, 18h39 - Publicado em 21 Maio 2014, 02h34
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1958

Didi foi um dos mais elegantes jogadores brasileiros de todos os tempos. Nascido em Campos, profissionalizou-se no Americano, brilhou com as camisas de Fluminense por sete anos ininterruptos e do Botafogo por nove anos, com breves saídas para Real Madrid e Sporting Cristal do Peru, além da camisa da Seleção, que defendeu durante dez anos.

A importância de Didi na conquista da primeira Copa da Seleção, em 1958, remonta a abril de 1957, quando o Brasil superou o Peru, na primeira vez em que precisou disputar Eliminatórias, com empate de 1×1 em Lima e vitória de 1×0 no Maracanã, com um gol de falta de Didi que entrou para a história como o gol da folha-seca, pela trajetória imprevisível da bola.

No ano seguinte, já na Suécia, a Seleção se preparava para encarar a União Soviética no último jogo da 1ª fase. Diz a lenda que, preocupados com a necessidade de vitória a a atuação burocrática no jogo anterior contra a Inglaterra, os líderes dos jogadores, Didi e Nílton Santos, pediram mudanças ao técnico Feola. Dizem os fatos que Feola mudou quatro dos seis jogadores de meio e ataque, colocando Zito, Garrincha, Pelé e Vavá, a Seleção teve uma atuação espetacular, venceu os fortes soviéticos por 2×0 e pavimentou o caminho para a conquista do título.

Depois de superar Gales nas quartas e França na semifinal, a Seleção enfrentou os anfitriões suecos na decisão, já como favoritos. Mas o favoritismo foi abalado logo aos quatro minutos, com o gol de Liedholm que abriu o placar para os donos da casa. O favoritismo e quase todos os jogadores podem ter sido abalados, mas não Didid, que pegou a bola no fundo da rede, colocou embaixo do braço e caminhou lentamente até o meio campo, demonstrando para todos que uma desvantagem de um gol, com mais 80 minutos de futebol pela frente não era um obstáculo capaz de abalar o “Mr Football”, como o chamavam os jornalistas europeus. Liderados por Didi, os brasileiros chagaram ao empate aos nove minutos, à virada aos 32 e à goleada no segundo tempo. No fim, Brasil 5×2 Suécia, “a taça do mundo é nossa”, como dizia a marchinha da época, e Didi eleito o melhor jogador da Copa.

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didi

Didi, como sempre, sereno e elegante, ao lado de um empolgado Gylmar e de um emocionado Pelé, logo após o final do jogo decisivo

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