Reveja gols de falta com atacantes atrapalhando a “barreira”, antes da invenção da Comissão de Arbitragem
No sensacional Atlético-MG 3×2 Fluminense de domingo passado tivemos golaços, virada, reação, bolas na trave, gols depois dos 40 minutos do segundo tempo, catimba, rivalidade, mosaico de protesto criativo. Mas tem sido difícil para os juízes brasileiros passarem discretamente por um jogo. Dessa vez foi o baiano Jaílson Macedo Farias que anulou o gol de […]
No sensacional Atlético-MG 3×2 Fluminense de domingo passado tivemos golaços, virada, reação, bolas na trave, gols depois dos 40 minutos do segundo tempo, catimba, rivalidade, mosaico de protesto criativo. Mas tem sido difícil para os juízes brasileiros passarem discretamente por um jogo. Dessa vez foi o baiano Jaílson Macedo Farias que anulou o gol de falta de Ronaldinho por “falta na barreira”. A falta foi marcada em obediência à recomendação da Comissão de Arbitragem para que sejam marcadas faltas em lances de empurra-empurra na barreira. Não podemos achar isso bom para o futebol tendo em vista que (i) não existe “barreira” na regra do futebol; (ii) não se pode marcar falta antes da bola entrar em jogo; (iii) não há recomendação para se marcar pênalti quando os jogadores da “barreira” empurram os que querem fazer corta luz para ajudar o batedor.
Antes da recomendação, secreta, diga-se de passagem, entrar em vigor vários gols foram marcados com a bola passando por um espaço aberto na “barreira” por jogadores de ataque. Vejam três exemplos recentes:
Inter 2×2 Flamengo, 2011, gol de Ronaldinho com ajuda de Willians.
Palmeiras 1×1 Vasco, 2012, gol de Juninho, com ajuda de Rodolfo.
Fluminense 2×1 Vasco, 2012, gol de Thiago Neves, com ajuda de Edinho.
Veja novamente o gol anulado de Ronaldinho Gaúcho.