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Histórias do futebol carioca

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Primeiro de Abril, dia de lembrar de Maurinho

Primeiro de Abril não é uma data no calendário, é um estado de espírito. O lateral e volante Maurinho sabe bem disso. Chegou ao Flamengo, vindo do Bragantino, em 1997 e demorou para a torcida deixar de vê-lo como mais um bonde contratado na gestão Kleber Leite e passasse a vê-lo como um jogador raçudo […]

Por Bruno Salles
Atualizado em 25 fev 2017, 19h26 - Publicado em 1 abr 2012, 12h51

Primeiro de Abril não é uma data no calendário, é um estado de espírito. O lateral e volante Maurinho sabe bem disso. Chegou ao Flamengo, vindo do Bragantino, em 1997 e demorou para a torcida deixar de vê-lo como mais um bonde contratado na gestão Kleber Leite e passasse a vê-lo como um jogador raçudo e útil. Depois que a relação mudou a torcida ficou à vontade para fazer uma brincadeira que entrou para a história. Antes do jogo Flamengo x Olaria pela Taça Guanabara de 2000 a torcida pediu “ão, ão, ão, Maurinho é Seleção”, para em seguida explicar: “il, il, il, é primeiro de abril”. Na Taça Rio do mesmo ano Maurinho teve a chance de se consagrar. Vitória tranquila sobre o Bangu, Maurinho vinha se destacando no jogo, pênalti para o Flamengo no final do jogo. A torcida pede, Maurinho cobra e… perde o pênalti! Maurinho ainda jogou no clube até 2003, conquistou todos os Cariocas do tri 1999/2000/2001, a Mercosul de 1999 e o Copa dos Campeões de 2001, às vezes como titular da lateral direita, às vezes como opção de banco pela sua polivalência. Saiu do clube indiscutivelmente melhor do que chegou. Mas o que ficou na história foi o Primeiro de Abril por ele protagonizado.

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