Imagem Blog

Histórias do futebol carioca

Por Blog Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

No dia do solista, relembre os solos de quem não era tão virtuoso assim

Comemora-se hoje, 14 de junho, o dia do solista. No futebol a figura do solista confunde-se com a do craque habilidoso, inteligente e raçudo, capaz de resolver um jogo com uma jogada individual. Mas o futebol é apaixonante, entre outras inúmeras razões, porque às vezes, num momento decisivo, um “grosso” é capaz de executar um […]

Por Bruno Salles
Atualizado em 25 fev 2017, 19h22 - Publicado em 14 jun 2012, 03h44

Comemora-se hoje, 14 de junho, o dia do solista. No futebol a figura do solista confunde-se com a do craque habilidoso, inteligente e raçudo, capaz de resolver um jogo com uma jogada individual. Mas o futebol é apaixonante, entre outras inúmeras razões, porque às vezes, num momento decisivo, um “grosso” é capaz de executar um “solo” que vale um título para seu time. Relembre:

Flamengo: O Flamengo vinha de um tri carioca e lutava pelo seu primeiro título brasileiro. Depois da derrota para o Atlético-MG por 2×1 no Mineirão, o empate em 2×2, placar até os 37 do segundo tempo, quando Nunes entrou pela esquerda, tentou cruzar, não conseguiu e resolveu fazer tudo sozinho. Silvestre para trás, João Leite batido, bola na rede, Flamengo campeão brasileiro de 1980.

Gol de Nunes, Flamengo campeão brasileiro de 1980

Vasco: O Carioca de 1988 já estava mais que encaminhado para as bandas de São Januário. O Vasco, embalado, foi campeão da Taça Rio e do terceiro turno, começou a decisão melhor-de-três contra o Flamengo com vantagem, venceu o primeiro jogo e contava os minutos para ser campeão com o 0×0 do segundo jogo, enquanto o rival tentava vencer e forçar a terceira partida. Até surgir Cocada. O lateral reserva, até então famoso apenas por ser irmão de Müller, entrou aos 41, fez gol aos 44, foi expulso aos 45 e entrou para a história do Vasco, campeão carioca de 1988.

Gol de Cocada, Vasco campeão carioca de 1988

Continua após a publicidade

Fluminense: O solista tricolor não foi autor do gol, mas muita gente achou que foi. O Flamengo comemorava seu centenário em 1995 e trouxe simplesmente Romário, herói do tetra, para liderar o time. O Carioca daquele ano teve um octogonal final em 2 turnos. O Flu foi o único grande a começar o octogonal sem nenhum ponto extra pelo desempenho na 1ª fase e ainda perdeu seus primeiros jogos. Mas fez uma campanha de recuperação belíssima e chegou à reta final disputando ponto a ponto o título com o rival rubro-negro. O Flu deu um baile no 1º tempo e abriu 2×0. O Fla reagiu no 2º tempo, empatou em 2×2, resultado que lhe valeria o título. Mas aos 41 minutos do segundo tempo o carregador de piano Aílton deu dois cortes dentro da área e bateu forte para o gol. Bola na rede, festa tricolor. Na ficha técnica do jogo consta como se o gol tivesse sido de Aílton o famoso gol de barriga que sacramentou, Fluminense campeão carioca de 1995.

Gol de Aílton, Fluminense campeão carioca de 1995

Botafogo: O Carioca de 97 tinha um regulamento tão criativo que o Botafogo foi campeão da Taça Guanabara, da Taça Rio e mesmo assim ainda teve que disputar uma decisão contra o Vasco, campeão do terceiro turno. Os cruzmaltinos venceram o primeiro jogo, quando Edmundo debochou rebolando de Gonçalves e de toda a família botafoguense. No segundo jogo Dimba resolveu fazer justiça. A única colaboração que recebeu foi ter recebido a cobrança de um lateral de Wilson Goiano. Foi driblando, trombando, chegou na linha de fundo, cortou para trás e estufou a rede. Botafogo, mais que justamente, campeão carioca de 1997.

Gol de Dimba, Botafogo campeão carioca de 1997

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital
Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Assinantes da cidade do RJ

A partir de 32,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.