No dia do seu aniversário e no cinquentenário de seu auge, homenagem a Mané Garrincha
Nada mais justo para homenagear Garrincha que uma vitória no dia do 79º aniversário do nascimento do Anjo das Pernas Tortas, como fez o Botafogo ao bater o Vasco, ontem, de virada, por 3×2, com direito a gol da vitória aos 47 minutos do segundo tempo. A homenagem é ainda mais simbólica pois 2012 marca […]
Nada mais justo para homenagear Garrincha que uma vitória no dia do 79º aniversário do nascimento do Anjo das Pernas Tortas, como fez o Botafogo ao bater o Vasco, ontem, de virada, por 3×2, com direito a gol da vitória aos 47 minutos do segundo tempo. A homenagem é ainda mais simbólica pois 2012 marca o cinquentenário do auge da carreira do Mané.
Em 1962 o maior camisa 7 do futebol mundial liderou a Seleção na campanha do bicampeonato mundial no Chile, fazendo com que não se sentisse o desfalque de Pelé, fora do time por contusão desde o 2º jogo dos seis jogos da campanha. Além dos dribles de sempre, Garrincha ainda fez muitos gols, até de cabeça e de perna esquerda, que nunca foram seus fortes.
Depois da Copa Garrincha conquistou mais um bicampeonato, do Carioca, comandando o Botafogo. A decisão foi um baile contra o Flamengo, vitória por 3×0, perante 147.043 pagantes, com dois gols de Garrincha e um gol contra, que talvez hoje fosse creditado a Garrincha, autor da jogada.
Depois de 1962 as contusões mal tratadas no joelho e os problemas com álcool foram minando o futebol genial de Mané, que deixou o Botafogo em 1965, perambulou por alguns clubes, se despediu do futebol com um jogo festa-homenagem nos anos 70 e acabou morrendo aos 49 anos, em 20/01/1983.
Garrincha jogou 61 jogos pela Seleção. Só perdeu um, justamente o último, Brasil 1×3 Hungria, na Copa de 1966, quando sua carreira já estava na descendente e era jogador do Corinthians.
Clique e veja o filme francês sobre a decisão do Carioca de 1962
Clique e veja jogadas e entrevistas do Anjo das Pernas Tortas