Ézio, super-herói de um período de vacas magras do tricolor
Morreu nesta quarta-feira, aos 45 anos de idade, o ex-jogador do Fluminense Ézio. Consagrado pelo bordão criado pelo narrador Januário de Oliveira, que dizia gritava “super-herói é para isso, super, super, suuuuuuper Ézio, o craque da camisa número nove!” a cada gol do centroavante tricolor, Ézio foi um herói de um período de escassez de […]
Morreu nesta quarta-feira, aos 45 anos de idade, o ex-jogador do Fluminense Ézio. Consagrado pelo bordão criado pelo narrador Januário de Oliveira, que dizia gritava “super-herói é para isso, super, super, suuuuuuper Ézio, o craque da camisa número nove!” a cada gol do centroavante tricolor, Ézio foi um herói de um período de escassez de conquistas nas Laranjeiras. Jogou pelo tricolor de 1991 a 1995. Conquistou a Taça Guanabara em 1991 e 1993, mas terminou como vice-campeão carioca nas duas oportunidades. Quando finalmente o time chegaria ao título, que não via desde o tri dos anos 80 (1983/84/85), Ézio já tinha passado do auge e viu do banco, ao lado do comandante Joel Santana seus companheiros, liderados por Renato Gaúcho e com o inexpressivo Leonardo como centroavante, conquistarem o Carioca de 1995, com o sabor extra de ter sido sobre o arquirrival Flamengo, de Romário, que comemorava o centenário do clube. Nos cinco anos que passou no Tricolor Ézio marcou 119 gols em 237 jogos, e é o nono maior artilheiro da história do clube.