Esquisitices nas regras para o rebaixamento.
Todo mundo viu, reviu, debateu e opinou sobre a queda do River Plate para a Segundona Argentina. E foi sempre necessário um parênteses explicativo sobre a fórmula de rebaixamento por lá. Também não é preciso lembrarmos aqui dos grandes times cariocas que já passaram por esse dissabor. O que pouca gente lembra é que o […]
Todo mundo viu, reviu, debateu e opinou sobre a queda do River Plate para a Segundona Argentina. E foi sempre necessário um parênteses explicativo sobre a fórmula de rebaixamento por lá. Também não é preciso lembrarmos aqui dos grandes times cariocas que já passaram por esse dissabor. O que pouca gente lembra é que o Campeonato Brasileiro também já teve suas armadilhas para proteger os grandes.
Em 1995 a fórmula do campeonato previa o rebaixamento das duas piores equipes entre as 24 participantes. Mas, se por acaso um campeão brasileiro ficasse numa dessas posições, teria direito a disputar em jogos de ida e volta com o clube imediatamente acima na tábua de classificação (excluindo-se outros campeões) o direito de permanecer na Primeira Divisão no ano seguinte. Paysandu e União São João terminaram nas últimas posições e não houve necessidade deste tipo de disputa. Mas dois cariocas, Flamengo e Vasco, que terminaram apenas 6 pontos acima da zona da degola, passaram boa parte do campeonato na iminência de disputar a permanência para o ano seguinte em confronto direto com algum “sem-título”.