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Histórias do futebol carioca

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Didi, Gérson e Mauro Galvão, as maiores contratações do Botafogo até Seedorf

O Botafogo nunca foi de contratações bombásticas. Tanto pelos inúmeros craques criados na base, nos anos dourados, quanto pelo sucesso de jogadores contratados sem muito impacto, em tempos mais recentes, e até por não badalar tanto contratações que poderiam ter sido badaladas como Bebeto no fim dos anos 90. Até por isso Seedorf chega ao […]

Por Bruno Salles
Atualizado em 25 fev 2017, 19h22 - Publicado em 3 jul 2012, 19h07

O Botafogo nunca foi de contratações bombásticas. Tanto pelos inúmeros craques criados na base, nos anos dourados, quanto pelo sucesso de jogadores contratados sem muito impacto, em tempos mais recentes, e até por não badalar tanto contratações que poderiam ter sido badaladas como Bebeto no fim dos anos 90.

Até por isso Seedorf chega ao Botafogo com o status de maior contratação de todos os tempos. Se vai confirmar em campo, só o tempo dirá. Até hoje os principais destaques em termos de jogadores contratados com muito alarde e sucesso correspondente são Didi, Gérson e Mauro Galvão.

Didi veio do Fluminense nos anos 50, já considerado um meia cerebral e entrou no time de forma soberba, sendo um dos líderes de um do timaço. Conquistou títulos pelo clube e pela seleção, se consagrou como o mais elegante meia do futebol brasileiro e, depois de muito sucesso, foi para o Real Madrid no começo dos anos 60.

Gérson veio justamente para substituir Didi. Criado na Gávea, ficou muito magoado com a missão de marcar Garrincha na decisão do Carioca de 1962. O Botafogo foi campeão com uma vitória acachapante de 3×0 e show de Mané. Gérson deu um jeito de jogar no clube do seu algoz, onde repetiu o sucesso do seu antecessor, consgrado como meia cerebral e conquistando títulos até se transferir para o São Paulo já em 1970.

Depois disso veio o período do jejum de títulos, penúria financeira e mudança para Marechal Hermes. A chegada do bicheiro Emil Pinheiro no final de 1987 mudou os ares do clube, injetando dinheiro e trazendo craques aos montes. A contratação de maior impacto foi o pacote que veio do Bangu, do colega Castor de Andrade, à época um dos grandes do futebol Carioca, assídou vencedor de turnos e frequentador de decisões. O Botafogo recebeu Mauro Galvão, Marinho e Paulinho Criciúma. A primeira temporada dessa turma não foi muito feliz, mas em 1989, já sem Marinho, o Botafogo finalmente saiu da fila com um título invicto, conquistou o bi Carioca no ano seguinte, sempre comandado por Mauro Galvão, melhor jogador e capitão do time naquele biênio.

Seedorf tem tudo para entrar nesse grupo de jogadores contratados com muita expectativa e que conseguem corresponder. Mas sempre há o risco de decepcionar. Entre as decepções, destaques para os uruguaios Alvez, goleiro, e De León, zagueiro, que chegaram no final dos anos 80 pelas mãos (e tostões) de Emil Pinheiro, mas saíram do clube antes antes da campanha redentora de 1989, e o volante Arevalo Rios que chegou no começo de 2011 com o aval de Loco Abreu e após uma excelente Copa de 2010, mas só ficou 6 meses, jogou pouco, em termos de tempo e qualidade e foi embora também sem conquistar títulos.

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