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Histórias do futebol carioca

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Comparado com Charles Guerreiro, o jejum de Rhayner não foi tão grande assim

E saiu o gol de Rhayner pelo Fluminense! Depois de 83 jogos e dois anos em branco, jogando pelo Náutico e pelo tricolor, o atacante balançou as redes no último sábado na vitória por 2×0 contra o Resende, com direito ao requinte de ter sido um gol por acaso. Com isso Rhayner conseguiu encerrar seu […]

Por Bruno Salles
Atualizado em 25 fev 2017, 19h11 - Publicado em 9 abr 2013, 05h19

E saiu o gol de Rhayner pelo Fluminense! Depois de 83 jogos e dois anos em branco, jogando pelo Náutico e pelo tricolor, o atacante balançou as redes no último sábado na vitória por 2×0 contra o Resende, com direito ao requinte de ter sido um gol por acaso.

Com isso Rhayner conseguiu encerrar seu jejum particular em prazo muito menor que Charlos Guerreiro nos anos 90, o grande paradigma quando se fala em jejum de gols.

Charles chegou ao Flamengo em 1991, vindo do Guarani. Chegou para compor elenco como volante reserva, ganhou algumas chances na lateral-direita e, com muita raça e disposição, foi conquistando espaço no time e no coração da torcida.

Depois de um ano e meio de clube Charles era titular absoluto da posição, campeão carioca e brasileiro, tinha ganho a alcunha de Guerreiro. Estava tudo perfeito, só faltava o gol.

Chances não faltaram. A maior de todas foi em Wembley, na única vez em que foi convocado para a seleção, quando chutou nas nuvens uma bola maravilhosamente ajeitada por Valdeir.

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Clique aqui e relembre Inglaterra 1×1 Brasil, em Wembley, em 1992.

Do 2º semestre de 1992 até o fim de 1994 a fase do Flamengo não foi tão boa quanto no começo da passagem de Charles Guerreiro na Gávea. Foram duas temporadas de muita irregularidade, nenhuma taça conquistada e todos os jogadores sendo contestados, inclusive Charles Guerreiro, “que só dá carrinho e nunca fez um gol na vida”.

Em 1995, para celebrar o centenário do clube, o Flamengo fez um novo time com muitos medalhões, Romário à frente. Entre os poucos jogadores que já estavam no elenco que mantiveram seu prestígio estava Charles Guerreiro, que manteve posição no time e prestígio com a arquibancada. Mas seguia o incômodo jejum.

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Até que, depois de 4 anos e dois meses depois de estrear no Flamengo, Charles finalmente marcou seu gol, no jogo Volta Redonda 3×3 Flamengo, no Raulino de Oliveira, antes da reforma. Como o Flamengo perdia por 3×1 quando Charles balançou a rede, nem foi possível comemorar com a devida festa o gol histórico. Pelo menos o Flamengo ainda empatou no fim do jogo e o histórico primeiro gol de Charles pelo Flamengo não foi marcado numa derrota.

Clique aqui e relembre Volta Redonda 3×3 Flamengo, em Volta Redonda, em 1995.

O mais incrível é que Charles marcou seu 2º (e último) gol pelo Flamengo logo no jogo seguinte, uma goleada de 8×0 sobre o Kaburé pela Copa do Brasil.

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Clique aqui e relembre Flamengo 8×0 Kaburé, na Gávea, em 1995.

Mas a passagem de Charles Guerreiro pela Gávea estava perto do fim. Depois de perder a decisão daquele Carioca para o Fluminense no célebre jogo do gol de barriga houve mudanças tão radicais no elenco que somente Sávio e Romário, entre os titulares, permaneceram. Charles foi para o Vasco e, incrivelmente, fez gol logo na estreia!

Clique aqui e relembre Portuguesa 3×3 Vasco, no Parque Antártica, em 1995.

Charles Guerreiro encerrou a carreira no futebol paraense em 2002 com, nas contas dele, 10 gols marcados: dois gols por Flamengo e Inter de Limeira, e um por Vasco, Guarani, Bragantino, Remo, Paysandu e Olaria.

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