A releitura do lance mais polêmico da campanha do bi de 1962
Para fechar a serie de posts sobre o bicampeonato mundial de 1962 o blog propõe a releitura de um dos lances mais célebres da historia do nosso futebol. Quando se fala na Copa do Chile todo mundo se lembra da genialidade de Garrincha, da contusão de Pele, dos gols de Amarildo e da malandragem de […]
Para fechar a serie de posts sobre o bicampeonato mundial de 1962 o blog propõe a releitura de um dos lances mais célebres da historia do nosso futebol.
Quando se fala na Copa do Chile todo mundo se lembra da genialidade de Garrincha, da contusão de Pele, dos gols de Amarildo e da malandragem de Nilton Santos, que deu um discreto passo para fora da área e induziu o juiz a marcar falta e não pênalti no jogo contra a Espanha.
Ocorre que a indução do Enciclopédia foi tão boa que todos nos temos sido induzidos, nos últimos 50 anos, a só olhar o passo para fora da área que ele deu. Mas no programa “Linha de Passe” da ESPN Brasil dessa semana o mestre do jornalismo esportivo Juca Kfouri propôs uma nova leitura do lance. O atacante espanhol deu uma ciscada, encarou Nilton e se jogou! Ou seja, não foi falta! O juiz errou, mas errou duplamente. Não deveria ter dado falta. E se desse, como de fato deu, deveria ter dado pênalti. E errou de novo ao marcar falta inexistente de Puskas quando a bola foi alçada na área brasileira e o húngaro naturalizado após trombar com a zaga fez um golaço de bicicleta que não valeu.
Resumindo, o que era para ser um tiro de meta ou, eventualmente, uma falta por simulação do espanhol, virou símbolo da malandragem brasileira e/ou do apito amigo que sempre nos ajuda nas Copas do Mundo.
Reveja o lance com atenção e confira o mergulho do espanhol
Na cobrança da falta Puskas fez um golaço de bicicleta anulado pelo juiz