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Por Fabio Szwarcwald, colecionador de arte e gestor cultural
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A virada de marca do Oi Futuro

Centro cultural se abre pela primeira vez à entrada de novos investidores, amplia seus programas públicos e recebe ocupação artística colaborativa

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Atualizado em 20 abr 2023, 13h19 - Publicado em 20 abr 2023, 12h49

Há 18 anos o Oi Futuro gerencia e mantém o centro cultural de mesmo nome, que chega a receber mais de 100 mil pessoas por ano. Instalado em um prédio histórico na Rua Dois de Dezembro, no Flamengo, Zona Sul do Rio, o equipamento oferece programação regular diversa e gratuita, que valoriza a convergência entre arte contemporânea e tecnologia.

Em dezembro de 2022, à convite de Sara Crosman, presidente do Instituto Oi Futuro, passei a integrar um comitê estratégico nomeado para trabalhar no processo de reposicionamento do centro cultural, criado com a proposta de democratizar o acesso a experiências de arte, ciência e tecnologia. Está comigo neste desafio, além da própria Sara, o pernambucano Felipe Furtado, especialista em tecnologia e head nacional da Ibmec-Tech.

Entre as primeiras diretrizes do novo comitê, que prevê a expansão do centro cultural, com foco em inovação e parcerias, estava a virada de marca que aconteceu no último dia 14, quando o espaço passou a se chamar Futuros – Arte e Tecnologia.

Como marco da virada, a instituição realiza, até 30 de abril, uma ocupação artística colaborativa que abrange todo o edifício. O FuturaçãoFestivais Navegando Todos os Sentidos reúne oito festivais brasileiros de música para celebrar a nova identidade. A iniciativa ecoa as vozes de festivais de Norte a Sul, revelando a diversidade de estilos e repertórios que nos caracterizam: Amazônia Mapping (PA), Se Rasgum (PA) + LabVerde (AM), Radioca (BA), Novíssimos (BA), Favela Sounds (DF), Latinidades (DF), MATE (RS) e Morrostock (RS).

É muito louvável que um equipamento cultural como o Futuros Arte e Tecnologia se mobilize para fomentar e reunir manifestações genuínas de todas as regiões do Brasil. Esses festivais acontecem há quase duas décadas em Brasília, Rio Grande do Sul, Norte e Nordeste, com grande dificuldade de captação de recursos. É um posicionamento inovador abranger essa produção tão diversa e representativa, subvertendo o modelo verticalizado e vencido em que o Sudeste pulveriza para as demais regiões do país a sua cultura de massa. Ao propor essa inversão, a instituição carioca demonstra um olhar inclusivo, conectado a seu tempo e aberto a novas expressões.

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“O Centro Cultural Oi Futuro, agora Futuros Arte e Tecnologia, inaugura um novo capítulo de sua trajetória. Esse movimento marca a evolução do espaço que tem 18 anos de história e a mudança acompanha o espírito do tempo. É um movimento de construção coletiva e colaboração. Estamos sempre em busca de evolução e não podemos fazer isso sozinhos. Somos seres sociais e a conexão em rede é o grande motor de transformação. Eu acredito muito no potencial do coletivo”, afirma Sara.

Pela primeira vez a instituição se abre para a entrada de novos parceiros investidores, embora a Oi permaneça como sua maior mantenedora. Essa tendência de diversificação de investimentos dos equipamentos culturais é um caminho sem volta que viabiliza, de forma inteligente, a sustentabilidade desses espaços e de valores tão fundamentais para a sociedade.

“A entrada de novos parceiros nos possibilitou também expandir o programa educativo. Como instituto, queremos contribuir para democratizar cada vez mais o acesso à educação e à cultura, trazendo mais e mais crianças, jovens e comunidades para experimentar, interagir e criar”, adianta Sara.

Visitem Futuros!

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