Fábio Barbirato

Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Psiquiatra infantil
Continua após publicidade

Futebol é coisa de menina

O esporte pode servir para desconstruir alguns esterótipos sexistas

Por Fabio Barbirato
5 jul 2018, 16h46
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Beatriz comemorando gol no jogo Brasil 5 x 1 Suécia, partida válida pela fase de grupos do futebol feminino nos Jogos Olímpicos, no Engenhão. (RICARDO STUCKERT/Acervo Abril)

    Em tempos de Copa, vemos muitas meninas empolgadas com a competição, usando camisetas dos seus ídolos e comentando os lances como gente grande. No país que conta com os melhores jogadores do mundo, de Neymar a Marta, não poderia ser diferente.

    É isso mesmo que você leu lá em cima no título: futebol pode sim ser “coisa de menina”, como alguns ainda insistem em dizer. Se uma garota craque de bola ou entendida de tiro de meta e escanteio ainda é algo estranho para você, é bom ir se acostumando: futebol pode ser um assunto feminino, tanto quanto bonecas.

    Aliás, futebol, boneca, carrinho, casinha e todos os outros clichês sexistas presentes na educação de gerações e gerações estão, finalmente, sendo revistos. Já não era sem tempo. E a razão é simples: identidade de gênero nada tem a ver com brinquedos. Não é boneca ou bola que determinam a sexualidade de ninguém. Nenhuma criança tem a identidade de gênero alterada ou influenciada porque ganhou carrinho ou panelinhas de brinquedo. Se não for do seu interesse, a criança simplesmente irá ignorar o presente, seja ele qual for.

    Aos olhos de um menino, uma boneca pode ser apenas uma boneca. Seja Barbie, seja Comandos em Ação. A indústria já está atenta a esta mudança de comportamento e tem investido fortemente no que chamou de “brinquedos sem gênero”. Desde que os realities shows de gastronomia tomaram conta da TV brasileira, uma fabricante viu o interesse de meninos crescer enormemente por itens de cozinha – até então pensado apenas para as meninas.

    Continua após a publicidade

    Posso assegurar: as crianças só querem brincar. Os adultos é que já tem uma construção de referências – e preconceitos – acerca de cada objeto. Então deixem as crianças brincarem. Permita que seu filho se expresse por meio do que lhe dá prazer.

    Assim, você estará ajudando a construir uma criança assertiva, segura e feliz.

    Publicidade
    Publicidade

    Essa é uma matéria fechada para assinantes.
    Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

    Domine o fato. Confie na fonte.
    10 grandes marcas em uma única assinatura digital
    Impressa + Digital no App
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital no App

    Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

    Assinando Veja você recebe mensalmente Veja Rio* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
    *Para assinantes da cidade de Rio de Janeiro

    a partir de 39,90/mês

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.