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Por Fabiane Pereira, jornalista
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VIVO promove ação afirmativa que potencializa representatividade negra

A iniciativa “Presença Preta” começou no Lollapalooza Brasil 2022 e agora se expande para o programa Papo de Música

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Atualizado em 14 set 2022, 09h06 - Publicado em 6 set 2022, 15h52

Graças a políticas públicas de ações afirmativas implantadas e ampliadas entre 2002 e 2015, pautas identitárias ganharam força e muitas empresas passaram a inserir em seus discursos palavras como inclusão e diversidade. Poucas são as empresas que, de fato, fazem alguma coisa para mudar o status quo. A VIVO, empresa líder no mercado de telefonia móvel, tem feito e o “Presença Preta” é uma dessas iniciativas que impacta o social, o educacional e o cultural, além de estimular o protagonismo de um grupo historicamente subrepresentado, o de pessoas pretas e/ou racializadas.

A iniciativa que promove a diversidade, a inclusão e ainda dá visibilidade à cultura preta começou no Lollapalooza Brasil 2022. Na ocasião, a Vivo, patrocinadora do Lolla Lounge, destinou toda a sua cota de convites para pessoas negras, afinal, a gente sabe que grandes festivais costumam ter muitos pretos no palco e poucos na plateia. A ação foi um sucesso de público, crítica e – espero!! -, deve ser copiada por outras marcas nos próximos grandes eventos.

Agora a iniciativa se associou ao Papo de Música, um projeto que entrevista artistas da música brasileira. Esta parceria permitiu que, pela primeira vez, as entrevistas do projeto fossem transmitidas simultaneamente no Youtube e na maior rede de rádios de promoção de música brasileira, a Nova Brasil FM. Todas as dezenove entrevistas da temporada 2022 do projeto serão com artistas pretos da nossa música.

Para falar mais sobre esta ação, conversei com Marina Daineze, diretora de Marca e Comunicação da Vivo. A trajetória da Marina dentro da empresa já mostra o comprometimento que a VIVO tem com ações afirmativas. Pode parecer óbvio, mas quantas empresas você conhece que leva à diretoria uma mulher que começou como trainee?

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Fabiane Pereira: Temos poucas mulheres ocupando cargos como o seu. Quando e como você se tornou “funcionária” da VIVO?

Marina Daineze: Iniciei minha trajetória na Vivo como trainee, em 2004. Ao longo de todos estes anos percebi que a questão da presença feminina nos cargos de liderança foi ganhando maior protagonismo. Na minha trajetória profissional, assumi a posição de diretoria em 2016, no retorno da minha licença maternidade e foi bastante simbólico para mim. Isso demonstra que a Vivo já tratava o tema de liderança feminina como prioridade e com metas claras. E esse ainda é o jeito Vivo de abordar a diversidade e inclusão de forma muito propositiva e consistente, de dentro para fora.

FP: Você é diretora de Marca e Comunicação da Vivo. Quais as principais ações que a marca tem promovido nos últimos anos?

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MD: É importante dizer que a Vivo se relaciona com milhões de brasileiros das mais diversas idades, regiões, gêneros. E falo aqui tanto de clientes, quanto de colaboradores e parceiros. Então, a diversidade sempre fez parte da nossa essência, com reflexos na forma como a gente se comunica, nos nossos projetos e nas nossas iniciativas.

Nos últimos anos, temos utilizado muito essa força e essa voz da marca para promover reflexões acerca de questões raciais. Um exemplo importante que podemos destacar foi o Telas Pretas, a maior exposição digital de arte do Brasil. Para dar visibilidade a artistas pretos, usamos nossas mais de 1700 lojas no país inteiro. Acreditamos muito no papel da tecnologia como agente transformador da sociedade, sobretudo para promover a democratização do acesso a oportunidades e a visibilidade de grupos minorizados.

FP: Quais os desafios de estar à frente da maior marca de telefonia do país considerando as ações voltadas para promoção da igualdade e diversidade?

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MD: Como empresa de tecnologia, um dos desafios está em buscarmos compreender e atualizar constantemente o papel da tecnologia diante dessas questões sociais. A começar pelo nosso propósito de marca, “Digitalizar para aproximar”, nossa intenção é oferecer às pessoas ferramentas para que se conectem com aquilo que é realmente importante e que faz a diferença na vida delas, e isso passa por ampliar acessos a oportunidades de desenvolvimento para todos. Outro ponto que também temos dado atenção são os impactos positivos que podemos gerar por meio do nosso ecossistema de parceiros, ao fazer escolhas e estabelecer critérios que potencializem o movimento de transformação social que queremos inspirar na sociedade. Por fim, ao atuarmos com consistência de dentro pra fora, podemos avançar e convidar nossos clientes a se engajarem em nosso propósito.

 

FP: Como nasceu o projeto PRESENÇA PRETA?

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MD: O projeto Presença Preta partiu de uma inquietação que tínhamos ao perceber que a maior presença de artistas negros compondo o line up do festival não se refletia também no público que estaria na plateia. Então, como marca patrocinadora do evento e que acredita na equidade racial, nós atuamos de forma a mudar um pouco esse cenário. Escolhemos destinar todos, todos mesmos, os nossos convites do evento para que pessoas negras pudessem estar presentes no festival, trazendo assim mais representatividade para o evento.

 

FP: Quais são os próximos projetos que a VIVO pretende desenvolver sobretudo nos recortes de raça e gênero?

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MD: Buscamos por meio de nossos patrocínios impulsionar reflexões que façam sentido para nosso momento enquanto sociedade. Como exemplo, na última edição da SP ARTE falamos sobre a relação entre arte, tecnologia e a presença da cultura indígena na arte contemporânea brasileira. O Projeto “Rotas Indígenas Brasileiras” foi pensado, concebido e idealizado em parceria com artistas e produtores indígenas. Ainda dentro da perspectiva de raça e etnia, temos trabalhado em iniciativas que celebrem a diversidade e inclusão, com destaque para a tecnologia e a educação como ferramentas potentes na construção de um futuro mais inclusivo e diverso. Dentro da temática de gênero, – como patrocinadora da seleção feminina de futebol brasileiro – nós criamos o “Jogue com Elas”. O projeto levava a uma reflexão acerca da baixa visibilidade dada ao esporte feminino e estimulava as pessoas a consumirem mais notícias sobre essa modalidade. Ainda sobre esse olhar de equidade de gênero, temos metas e iniciativas que buscam ampliar a presença de mulheres na tecnologia.

 

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