Maximalismo: entenda a tendência que está em alta em 2024
Deixando de lado a simplicidade e valorizando a criatividade, esse estilo tem protagonizado os projetos mais quentes do momento
A união da autenticidade com a inovação encontra no maximalismo um terreno fértil para projetos de arquitetura e design de interiores. Deixando de lado a simplicidade e valorizando a criatividade, esse estilo tem protagonizado cada vez mais os projetos de interiores mais quentes do momento.
Do elenco CASACOR, a arquiteta Karolinna Venturi explica que um projeto ganha mais identidade ao destacar o valor humano, e não um estilo da arquitetura. “Meus projetos são para pessoas que buscam ir além”, explica a arquiteta. “Gosto de acolher ideias e proporcionar uma jornada aos detalhes, desvendando e revelando a essência de cada lugar, fugindo do convencional e maximizando a personalidade do cliente”.
O arquiteto norte-americano Robert Venturi é um nome fundamental desse estilo. Indo na contramão do minimalismo, é dele a frase “less is bore” (“menos é chato”), contrapondo-se ao famoso “menos é mais”, ligado ao estilo minimalista.
Mas o conceito vai além de apenas brincar com o exagero. O maximalismo tem ganhado força com conceitos de exclusividade, a partir da criação de espaços personalizados que reflitam as personalidades dos moradores.
Assim, quanto mais referências tem um cliente, mais interessante torna-se para o profissional explorar as possibilidades do projeto. “A arquitetura máxima combina com um cliente que viaja, que tem referências diversas e quer seu toque pessoal”, explica Karolinna.
Criatividade é palavra-chave aqui. A partir das referências do cliente, profissionais do ramo podem apostar na criatividade e mesclar outras características do estilo. Pense em cores, texturas, materiais, itens vintage e modernos, composições inusitadas – mas claro, sempre com muita harmonia visual.
“Mais do que espaços que nos abrigam, nossas casas são reflexos dos nossos desejos, gostos e referências. Se temos personalidade forte, por que nossas casas não são uma expansão disso?”