SEGUIR
SEGUINDO
7 medidas sustentáveis adotadas na 27ª CASACOR Minas
Os profissionais não só optaram por soluções dentro dos ambientes, mas também adotaram medidas sustentáveis na concepção, execução e montagem do projeto
Nesta edição, assim como as que a precederam, a CASACOR Minas Gerais demonstra uma constante preocupação com os impactos da mostra no ambiente que a cerca. Arquitetos, designers de interiores e paisagistas da mostra não só optaram por soluções e tecnologias sustentáveis em seus ambientes, como também adotaram medidas sustentáveis desde a concepção, até a execução e a montagem do projeto, seguindo dessa forma até o final da mostra – tudo isso com o objetivo de reduzir a geração de resíduos e os impactos ambientais provenientes das obras.
Desta forma, a mostra reforça o compromisso de incentivar construções limpas, garantindo a preservação do meio-ambiente e qualidade de vida para a nossa e as futuras gerações. “Os profissionais buscam materiais e apresentam em seus ambientes toda a experiência, oferecendo alternativas sustentáveis para o avanço da sociedade com mais conforto”, explica Eduardo Faleiro, diretor Executivo da CASACOR Minas.
Entre as medidas, destacam-se:
Sistema de Construção Modular
Para demonstrar um sistema de construção rápida e limpa, a empresa CMC Modular, do Grupo Lafaete, a maior especialista em soluções construtivas industrializadas do Brasil, forneceu 44 módulos padronizados pré-fabricados, com dimensões semelhantes a containers. Depois de transportadas, as estruturas são instaladas de forma seca e rápida, gerando uma quantidade de entulhos significativamente menor, além de evitar o desperdício de materiais.
Com os módulos, é possível desenvolver projetos inovadores, devido à variedade de materiais que podem ser aplicados. Além disso, os módulos instalados na CASACOR Minas não precisam ser demolidos: ao final da mostra, eles podem ser transferidos para outros lugares.
Dos 50 ambientes da mostra, 27 foram construídos especialmente para esta edição – e deste total, 10 utilizam o sistema de construção modular. São eles: Sala Gouache, de Ana Bahia; Bilheteria, por Andrea Pinto Coelho; Infinito Coletivo, por Arquitetos Associados; Suíte Master Voktum, de Betânia Nascimento; Sala de Banho Deca, de CLS Arquitetura; Loja Mels Brushes, de Duppio Design; Quarto Ninho e Pop-up IN8, de Fernanda Abras e Luiza Janot; Varanda do Encontro, de Flávia Roscoe; Estúdio Raízes UNI-BH, por Gabriel Bueno; Oásis Urbano – Quarto de Hotel, de Natan Gil.
Portas pivotantes
O projeto de Nídia Duarte foi construído do zero e erguido em estrutura metálica em apenas 20 dias. Pousando de maneira leve sobre o terreno, de formato horizontal, linear e com layout bastante fluido, o projeto foi pensado com base recuada, de forma afavorecer o envolvimento com o paisagismo ao redor. As portas pivotantes, de sua autoria, estão voltadas para o jardim, também favorecendo a circulação de ar e a ventilação do espaço.
“Na parte estética elas imprimem um movimento interessante na fachada, formando a volumetria, dobradas de duas em duas. Além da abertura e vedação, a trama elaborada manualmente a partir das cordas náuticas permite que elas funcionem também como brises para filtrar a luz natural e proporcionar um jogo efêmero de luz e sombra“, pontua Nídia.
Passarelas de piso reciclado
Uma passarela inteiramente construída com piso drenante ecológico: o boulevard com aproximadamente 200 metros lineares foi produzido com material de aproveitamento de rejeitos e estéreis de minério de ferro, possibilitando o reaproveitamento dos recursos, além de promover o desenvolvimento sustentável. Não só sustentável, o resultado estético também agrada os visitantes, permitindo uma perfeita integração com os jardins. Ao final da mostra, as placas poderão ser reutilizadas em outros lugares.
Revestimentos especiais
A Dacapo Revestimentos, empresa especializada em revestimentos especiais, marcou presença em 12 ambientes da CASACOR Minas apresentando revestimentos fabricados a partir de rejeitos da lama extraída durante a mineração. Dessa forma, o que seria descartado é transformado, e pode ser aplicado em inúmeras superfícies como paredes, pisos, bancos, bancadas, fachadas, piscina, banheiras e até prateleiras.
Os revestimentos sustentáveis da Dacapo podem ser conferidos nos ambientes: Oásis Urbano – Quarto de Hotel, de Natan Gil; Quarto Ninho – Pop Up IN8, de Fernanda Abreu e Luiza Janot; Varanda do Encontro, de Flávia Roscoe; The Bar, de Lucas Lage; Estúdio Raízes UNI-BH, por Gabriel Bueno; Sala de Banho Deca, da CLS Arquitetura, Suíte Master Voktum, de Betânia Nascimento; Ninho Particular, de Isabela Dinelli; Estar Bem Santa Cruz, de Francisco Morais; Sala Gouache, de Ana Bahia; e Studio Na Mata, de Janaína Araújo.
Ecogranito
Utilizado em diversos ambientes, o Ecogranito possui aparência final idêntica ao granito, só que apresenta muitas vantagens sobre o minério original: peso e custos consideravelmente menores, maleabilidade, versatilidade e sustentabilidade.
Um dos principais atrativos está na redução do peso da estrutura: se comparado à pedra natural, o Ecogranito corresponde a 7% do peso do granito, tornando a obra muito mais leve e com menos resíduos, uma vez que o material pode cobrir os mais diversos tipos de superfícies. “Nosso produto é elaborado por meio de misturas de matérias primas. Não trabalhamos com o corte de rochas. Assim preservamos o meio ambiente reduzindo os impactos na natureza e geramos sustentabilidade”, revela Simone las Casas, diretora de marketing e sócia da empresa.
Na mostra mineira, a Ecogranito desenvolveu a ECO530 – uma cor criada especialmente para esta edição da mostra. O revestimento está presente em diversos ambientes do evento, são eles: Palafita do Curral, de Evandro Melato e Pabrício Amaral (Studio 126 Arquitetura); Quarto Ninho, de Fernanda Abras e Luiza Janot; Espaço Áurea, de Júlia Faria; Living Art, de Cristina Capanema; Estar Bem Santa Cruz, de Francisco Morais; Loja Mels Brushes, de Bárbara Drumond e Carolina Melgaço; Bar do Palácio, de Vitor Duarte e Luisa Lage; e Casa Nó, de Igor Zanon.
Móveis sustentáveis
A utilização de móveis com responsabilidade ambiental também é uma preocupação dos arquitetos e decoradores da mostra. Em diversos ambientes da CASACOR Minas, as peças da Amplio Móveis se destacam pelo pioneirismo na fabricação responsável. As peças produzidas pela Amplio podem ser conferidas na Bilheteria, de Andrea Pinto Coelho; Pátio do Palácio, de Patricia Abreu; The Bar, de Lucas Lage; “O Chef e o Cabra”, de Sarah James; Quarto Ninho, das arquitetas Fernanda Abras e Luiza Janot; e no Refúgio do Casal, ambiente de Ana Paula Paolinelli.
A empresa tem como meta, trabalhar por atitudes voltadas para práticas socialmente justas, economicamente viáveis e ecologicamente corretas. Por isso, cada produto é único: a solda, o tecimento, a pintura e até mesmo a embalagem final são feitos de forma artesanal. Sobras de materiais como o alumínio e a fibra sintética são reciclados, bem como as sobras de espuma das almofadas, que se transformam em flocos puros para novos usos.
Torneiras e válvulas inteligentes
Fornecidas pela Deca, patrocinadora oficial da CASACOR, a mostra conta com uma infinidade de modelos de torneiras e acionadores com sensores que controlam a saída de água sem a necessidade de contato manual com as peças. Os equipamentos são acionados apenas pela aproximação das mãos.
Além disso, eles ajudam a reduzir significativamente o consumo de água, possibilitando uma economia de 35% a 80% em comparação com as válvulas convencionais. Elas podem ser conferidas nos ambientes funcionais da mostra como o Banheiro assinado por Cioli Stancioli e nos Banheiros Públicos Oásis, da Projetar Engenharia e Arquitetura.
“Ainda estou aqui”: cariocas querem “tapa” no Rubens Paiva
Qual será a data do próximo mega show em Copacabana
Carnaval 2025: quanto ganha um Rei Momo?
Evento na Cidade do Samba elege Rei Momo e marca inclusão
Tramontina Hospitality: qualidade e inovação para bares e hotéis
