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Bruno Chateaubriand

Por Bruno Chateaubriand, jornalista Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Mudanças na orla: apps de entrega viram dor de cabeça para a prefeitura

Ao enfrentar uma avalanche de críticas ao decreto que endurecia regras nas praias, prefeito Eduardo Paes decidiu recuar em alguns dos pontos mais polêmicos

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Atualizado em 27 Maio 2025, 14h35 - Publicado em 27 Maio 2025, 13h17
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Quiosques: decreto que proíbe música ao vivo gerou abaixo assinado (Divulgação/Divulgação)
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Ao enfrentar uma avalanche de críticas ao decreto que endurecia regras nas praias da cidade, o prefeito Eduardo Paes decidiu recuar em alguns dos pontos mais polêmicos. A venda de bebidas em garrafas e copos de vidro continuará liberada para quiosques, e a música ao vivo segue permitida, desde que respeite limites previamente definidos.

As barracas também poderão vender drinques e manter nomes próprios, mas terão de seguir um novo padrão visual.

A decisão foi anunciada nesta terça (27), após reunião entre representantes da prefeitura e trabalhadores da orla. No dia anterior, ambulantes realizaram um protesto em frente ao Copacabana Palace, cobrando mudanças no texto.

Entre os principais impasses está a atuação dos aplicativos de entrega, especialmente no caso das cervejas em garrafas long neck, que continuam circulando livremente pelas areias, já que é cada vez mais comum os frequentadores pediram delivery de cerveja nas areias. “A intenção do prefeito é conversar com todas as plataformas que entregam bebida”, afirmou o subprefeito da Zona Sul, Bernardo Rubião, destacando a dificuldade de fiscalizar esse tipo de serviço.

Outro ponto em debate foi o controle do volume de som em quiosques, que passará a ser feito com o uso de decibelímetros. O monitoramento ficará a cargo da Orla Rio em parceria com a prefeitura.

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Para eventos de maior porte, como shows internacionais e festivais, a regulamentação poderá ser flexibilizada. “Esse é um decreto vivo”, admitiu Rubião, sinalizando que ajustes serão feitos de acordo com a realidade de cada situação.

A elaboração das novas regras ficará sob responsabilidade dos subprefeitos da Zona Sul e da Barra, junto ao secretário municipal de Ordem Pública.

Já em relação às bandeiras que identificam barracas, ainda não há uma norma definitiva. O que se sabe, por ora, é que elas poderão conter nomes, deverão medir até três metros e obedecer a um padrão visual: letras pretas sobre fundo branco.

Em relação aos ambulantes que trabalham vendendo comida na areia, como milho-verde e queijo coalho, a situação ainda será regulamentada.

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