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Por Bruno Chateaubriand, jornalista
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Influenciadores olímpicos

Sucesso nas redes sociais, a ginasta Rebeca Andrade supera o engajamento de megainfluenciadores como Neymar, por exemplo

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Atualizado em 5 ago 2021, 12h07 - Publicado em 4 ago 2021, 22h37

Não é novidade que os Jogos Olímpicos consolidam nomes no mundo dos esportes. A novidade é que agora, baseado em números, o evento vem criando um novo time de influenciadores digitais. A exposição dos atletas durante as competições, em Tóquio, no Japão, vem rendendo a muitos um elevado número de seguidores nas redes sociais. O aquecido mercado que atua em campanhas publicitárias com os influenciadores observa comentários, curtidas ou compartilhamentos (é o que importa). Levando em consideração essa tese, as novas estrelas brasileiras do esporte/redes sociais alcançaram médias de celebridades consideradas megainfluenciadoras.

É o que mostra o sistema de análise de dados da INFLR, startup especializada em marketing de influência, que avaliou os níveis de engajamento de alguns atletas no Instagram, durante o mês de julho, e comparou aos alcançados por figuras já consolidadas neste mercado. No Índice de Engajamento INFLR, o jogador de voleibol Douglas apresentou um engajamento de 7.66%, superando o ex-BBB e agora influenciador digital Gilberto Nogueira, o Gil do Vigor, e o jogador de futebol Neymar. Gil tem mais de 14 milhões de seguidores, com resultado de 6.86% de engajamento, enquanto o jogador do Paris Saint Germain ultrapassa os 156 milhões de seguidores, mas possui um engajamento de apenas 1.24%.

Maior estrela do esporte brasileiro na atualidade, Neymar também é superado pela skatista e medalhista de prata Rayssa Leal (6,5 milhões de seguidores), que tem média de 6.45% de engajamento, e pela ginasta e campeã olímpica Rebeca Andrade (2,2 milhões de seguidores), com engajamento de 6.07%. Ambas tiveram um crescimento astronômico no Instagram após o início das Olimpíadas.

Para o sócio e diretor da INFLR, Thiago Cavalcante, apesar dos números terem o impacto de um evento que ainda está em evidência, eles indicam que os novos fenômenos das redes sociais têm um futuro promissor caso atletas resolvam entrar de vez no mercado de influenciadores. “É fato que o engajamento gerado pelos atletas olímpicos será grande enquanto a competição acontece, principalmente em caso de sucesso”, explica.

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Cavalcante lembra que, para muitos atletas, os ganhos com as parceiras em redes sociais podem superar, financeiramente, suas remunerações com o esporte. “Nem todas as modalidades são como o futebol, em que jogadores das principais competições costumam receber muito bem, mesmo sem serem considerados “de ponta”. Já no caso de um digital influencer considerado médio, que tem entre 500 mil e 2 milhões de seguidores, uma publicação patrocinada pode chegar a cerca de R﹩ 120 mil. Dependendo do número de parcerias, eles podem faturar mais de um milhão por ano só com os publiposts”, afirma.

Do ponto de vista mercadológico, o índice de engajamento serve de alerta tanto para empresas que desejam anunciar nos perfis quanto para os influenciadores digitais que almejam se tornar relevantes no meio. Isso porque a comparação dos números escancara uma realidade que muitos ainda não sabem sobre as redes sociais: grande quantidade de seguidores, seja na casa dos milhares ou milhões, não garante o resultado.

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