Plástica na quarentena
Três médicos, membros da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, revelam alta procura por procedimentos no mês de julho.
![Pedro Granato, membro da sociedade brasileira de cirurgia plástica](https://vejario.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/07/Dr.-Pedro-Granato-2.jpeg?quality=70&strip=info&w=1024&h=694&crop=1)
O Brasil é um dos países que mais realizam cirurgias plásticas estéticas, chegando à marca de um milhão e 498 mil cirurgias na última pesquisa da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS). Tradicionalmente o mês de julho é conhecido como alta temporada das plásticas. Em meio à pandemia, a especialidade é uma das atividades médicas que retorna na flexibilização da quarentena. “Nesse período conturbado é imprescindível o bom senso do cirurgião. Ponderar os riscos e tomar as atitudes necessárias para operar com segurança”, analisa Pedro Granato, cirurgião plástico, membro da SBCP.
Entre os procedimentos mais procurados na retomada, estão o aumento mamário com prótese de silicone, seguido da lipoaspiração, que remove gordura acumulada em áreas do abdômen, coxa, cintura, costas e braços. “Abril e maio não operamos”, relata Rodrigo Mangaravite, especialista em rinoplastia, que completa: “O fato de estar dentro de casa faz muita gente buscar os procedimentos, aproveitando que estão de home office para a recuperação”. Com agenda lotada Leandro Ventura, cirurgião plástico membro da da American Society of Plastic Surgeons (ASPC), observa: “Estamos vivendo o efeito de uma demanda reprimida”.