Grife Reserva é acusada de machismo em rede social
A campanha da grife Reserva para contratar idosos acima de 60 anos como vendedores, fazendo a linha “atitude bacana”, não surtiu tanto efeito quanto a foto que uma consumidora postou em sua página numa rede social, nesta quarta (29), acusando de machismo a marca de Rony Meisler, da qual o apresentador Luciano Huck é sócio. A imagem […]
A campanha da grife Reserva para contratar idosos acima de 60 anos como vendedores, fazendo a linha “atitude bacana”, não surtiu tanto efeito quanto a foto que uma consumidora postou em sua página numa rede social, nesta quarta (29), acusando de machismo a marca de Rony Meisler, da qual o apresentador Luciano Huck é sócio. A imagem mostra a etiqueta de uma peça da loja que traz as instruções de lavagem com a seguinte frase: “Ou dê para a sua mãe. Ela sabe como fazer isso bem”. Contrariada, a internauta escreveu: “Reserva MACHISTA! Mentalidade antiga, tacanha. Bem a cara de vocês mesmo. Só dão bola fora. Marca que faz piadinha com base em uma mentalidade machista não respeita seus consumidores”.
O post gerou polêmica na internet, sendo compartilhado por mais de 600 pessoas, que também deixaram comentários na página – algumas concordando com a acusação de sexismo, outras não. Uma internauta alfinetou: “pegou mal e ainda é uma cópia”, referindo-se à etiqueta semelhante de outra marca carioca, a Ausländer, que também faz a mesma piada. Mas em inglês: “Or give it to your mother. She knows how to do it”.
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Procurado por VEJA RIO, Rony Meisler se pronunciou dizendo que a marca é conhecida por sua irreverência e pela forma de se comunicar despreocupada com o politicamente correto. E argumentou: “No que diz respeito especificamente à mulher, nossa força de trabalho hoje é composta por 60% delas, e, além disso, na Reserva, em média, elas ganham 20% a mais do que os homens. Enquanto nos chamam de machistas por conta de uma etiqueta com uma brincadeira tão inocente quanto essa, paralelamente nós continuaremos fazendo o que temos feito no que diz respeito aos reais direitos das mulheres. Seguirei dormindo feliz e muito mais tranquilo”.
A Reserva, que já usa a tal etiqueta há um ano em suas peças, também se manifestou oficialmente na página da usuária (leia abaixo). O que vocês acham disso tudo?