Conhecido como presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta é mais um nome na disputa pelo comando do Vasco. “O clube está muito mal. Eurico Miranda é um ditador, só faz o que os filhos, Eurico e Álvaro, mandam. E o impossível aconteceu: eles conseguem ser muito piores do que o pai! Faltam experiência e maturidade”, diz Horta, que foi vice-presidente de Eurico, mas rompeu com o ex-aliado em 2014.
Além de Horta, disputarão a eleição, marcada para novembro, o médico Alexandre Campello, o presidente do conselho fiscal, Otto de Carvalho Júnior, e o consultor de empresas Julio Brant, que conta com o apoio do ídolo vascaíno Edmundo. “Edmundo quer o futebol. E eu não vou lotear o Vasco. Quem quer ajudar mesmo faz sem pedir nada em troca. Isso não tem nada a ver com política, e o Vasco não é Brasília.”
Horta promete ao clube o mesmo choque de gestão que deu à Unidos da Tijuca na década de 90. Para isso, diz que conta com o apoio de vários empresários. “O Vasco está parado no tempo. Não desmerecendo ninguém, mas hoje temos menos sócios do que o Santo André, de São Paulo”, afirma.