Conheça Rodrigo de Bonis, o John Travolta Confuso do carnaval carioca
Com mais de 400 000 visualizações, o vídeo em que um homem aparece fantasiado como o gif “John Travolta Confuso” no trajeto Rio-Paquetá, a caminho do bloco Pérola da Guanabara, bombou na internet de sábado (30) para cá. No domingo (31), o folião repetiu o figurino no Cordão do Boitatá e no Fogo e Paixão. […]
Com mais de 400 000 visualizações, o vídeo em que um homem aparece fantasiado como o gif “John Travolta Confuso” no trajeto Rio-Paquetá, a caminho do bloco Pérola da Guanabara, bombou na internet de sábado (30) para cá. No domingo (31), o folião repetiu o figurino no Cordão do Boitatá e no Fogo e Paixão. A fantasia foi inspirada no personagem Vincent Vega, interpretado por Travolta no filme Pulp Fiction, que virou meme e viralizou no fim do ano passado depois que um internauta utilizou a cena para se mostrar confuso ao escolher brinquedos de Natal para sua filha. Desde então, o viral ganhou inúmeras versões, como VEJA RIO mostrou aqui, até virar fantasia na folia carioca. A ideia, que partiu da atriz Mara Thalita de Paula, foi executada por seu amigo Rodrigo de Bonis. E este não foi o primeiro sucesso do folião.
Há quanto tempo você se fantasia no carnaval? Eu saio fantasiado há 10 anos, e costumava criar figurinos em dupla com a minha ex-mulher. Já fomos William Bonner e Fátima Bernardes; Eike Batista e Luma de Oliveira; Daniella Cicarelli e o namorado com quem ela teve momentos íntimos no mar… Já saímos até vestidos como as vigas que sumiram após a demolição da Perimetral.
Aí sua amiga teve a ideia do John Travolta e disse que você era o cara para o papel… Isso! Esse vai ser meu primeiro Carnaval solteiro, e eu ainda estava sem fantasia. Tinha pensado sair como “Michel Temer, o vice-decorativo”, mas não rolou. Aí veio a Maria Thalita com a ideia do Travolta, mas eu não esperava esse fuzuê todo! (risos)
Quanto custou a fantasia? No máximo 30 reais. O terno e a camisa social branca eu já tinha. Só comprei a peruca e fiz a plaquinha de “gif” que pendurei no pescoço. Foi um tal de apertarem a plaquinha contra o meu peito o dia inteiro, para dar “play”.
Quantas pessoas passaram a te seguir no Instagram desde então? Olha, não faço ideia, mas a bateria do meu celular já acabou duas vezes hoje de tanta solicitação de amizade nas redes sociais.
Já recebeu convites para animar blocos e outras festinhas? Não, mas dependendo do convite e do cachê eu aceito! (risos)
E o que você faz da vida, além de sucesso? Sou ator, mas trabalho há oito anos com audiodescrição em peças de teatro, eventos esportivos, filmes e inclusive no Carnaval. Sou contratado para narrar os desfiles da Sapucaí desde 2011, de sexta a segunda, para os portadores de deficiências visuais. São seis horas de narração ao vivo.
Onde a gente ainda vai te ver neste Carnaval? Devo ir ao Cordão do Boi Tolo, no domingo, e talvez na Orquestra Voadora e no Sargento Pimenta. Tudo depende do pique (risos).
Muita gente tem criticado os foliões dizendo que estão curtindo o carnaval e se divertindo enquanto o país está afundando. O que tem a dizer sobre isso? Sorte do país que tem o carnaval. É o nosso momento de alegria, de felicidade. Não é por causa da crise que a gente precisa ficar em casa sofrendo.
//instagram.com/p/BBKdgtLvxUw/embed/
//instagram.com/p/BBNX0qZvxdD/embed/