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Associação Comercial do Rio elabora plano de segurança pro estado

Primeira presidente mulher da ACRJ, Angela Costa opina sobre pautas pulsantes na cidade, como segurança, IPTU, camelôs e propina

Por Daniela Pessoa Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
19 set 2017, 15h21
Angela Costa, presidente da ACRJ
 (Selmy Yassuda/Veja Rio)
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Eleita em maio deste ano a primeira presidente mulher da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), Angela Costa, de 64 anos, está virando a casa de cabeça para baixo. A começar pela organização do caixa e pela reforma dos conselhos da instituição, responsáveis por formular propostas para alavancar o setor. “Comigo não tem moleza. Quem está aqui é para trabalhar”, afirma a industrial, dona de uma tradicional empresa de embalagens de papelão. Para estimular a turma, ela implementou uma agenda de palestras com convidados que vão do ex-presidente FHC ao ex-técnico Bernardinho. Na semana passada, recebeu Luiza Trajano. A empresária do Magazine Luiza se ofereceu para ajudar na criação de um grupo de fomento ao empresariado feminino. A seguir, o que Angela tem a dizer sobre pautas pulsantes na cidade:

› IPTU: “O aumento do IPTU pode matar o comércio, um grande gerador de recursos para o estado. Elevá-lo torna o risco de inadimplência maior e contribui para a alta dos preços. Falta visão estratégica ao prefeito e sua equipe”

› Segurança: “Estamos montando um plano de segurança para oferecer ao governo do estado. Quem está coordenando a estratégia é o Paulo Lacerda, ex-diretor-geral da Polícia Federal e da Abin”

› Camelôs: “Depois que o Crivella falou que não poderia tirar os trabalhadores ilegais das ruas por causa da crise, ele nos chamou e disse que o entendemos mal. Agora, o prefeito está pelo menos delimitando a área dos ambulantes. Já estávamos ficando sem calçadas para andar”

› Propina: “Joalherias não podem emitir notas frias, assim como empresários não podem ceder a agentes corruptos. Mas a verdade é que a carga tributária em cima dos comerciantes é muito pesada. Às vezes, o empresariado sonega a fim de sobreviver. Não tem jeito”

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