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Sobe e desce na Cidade do Rock

De helicóptero são apenas dez minutos. Alguns políticos garantiram seus lugares pelos ares

Por Ernesto Neves
Atualizado em 5 jun 2017, 14h49 - Publicado em 30 set 2011, 00h19

Duas horas de trânsito até o Riocentro. Ônibus lotados e barreiras que fazem o público andar um quilômetro até chegar à Cidade do Rock. As reclamações sobre os acessos ao festival foram muitas, mas nem todos precisaram enfrentar esse calvário. Felizardos, ou melhor, endinheirados, que possuem um helicóptero, ou podem alugar um, venceram a distância entre o heliponto da Lagoa Rodrigo de Freitas, o principal da cidade, e o festival em apenas dez minutos. Para facilitar a vida da turma ultra-ultra-vip, a pista fica em frente ao acesso da disputada área reservada às celebridades.

O primeiro dia de shows, na última sexta (23) foi o mais movimentado. Foram 55 pousos e decolagens, que incluíram as três principais atrações da noite – Rihanna, Katy Perry e Elton John. O cantor inglês, aliás, não quis saber de conhecer a cidade. Depois do show, seguiu até o aeroporto – de helicóptero, é claro – onde seu avião o esperava. Nesta quinta, a procura diminuiu para 28. Entre os nomes que desceram ali neste dia estão o secretário estadual de Trabalho e Renda, Sérgio Zveiter, o comentarista Arnaldo Cézar Coelho e Roberto Marinho Neto, filho de Roberto Irineu Marinho, atual presidente das Organizações Globo.

Um time formado por vinte pessoas, entre bombeiros, fiscais da Agência Nacional de Aviação Civil e militares da aeronáutica garantem a operação. Improvisado dentro de um contêineir no estacionamento, um centro de controle do tráfego aéreo garante a operação. Dali, os militares usam uma frequência específica para falar com os pilotos, a Rádio Riocentro. E uma estação meteorológica montada para monitorar o tempo, que esteve instável no último final de semana. “Cada pouso dura em média 5 minutos. Os motores da aeronave não são desligados, o que garante agilidade”, conta o piloto executivo Victor Sidi, responsável pelo gerenciamento da operação.

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Ao contrário dos pobres mortais, que chegam em peso ao festival às 19 horas, o trânsito entre os vips têm um horário de pico diferente. No heliponto, o rush acontece às 21 horas e, na hora de ir embora, eles querem ir sair às 3 horas. As rotas aéreas para chegar ao Rock in Rio foram criadas especialmente para o festival. São verdadeiras pistas aéreas, desenhadas para não passar perto de montanhas, nem sobrevoar a multidão próxima aos palcos.

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