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O espetáculo de dança Balé do Teatro Scala de Milão, a peça Herivelto Como Conheci, a peça infantil A Menina e o Vento e a mostra Alberto Giacometti

Por Da Redação
Atualizado em 5 jun 2017, 14h28 - Publicado em 16 jul 2012, 18h01

DANÇA

Balé do Teatro Scala de Milão. Criado em 1813, o corpo de baile da mais tradicional casa de ópera italiana faz sua terceira apresentação no Rio. Desde a última visita, em 2004, muita coisa mudou. Makhar Vaziev, diretor artístico do balé russo Kirov por treze anos, assumiu a mesma função na companhia de Milão em 2008 e promoveu uma grande renovação entre seus setenta integrantes. Com o lastro da história e rejuvenescida, a trupe encena, a partir de quarta (18), cinco sessões de Giselle no Theatro Municipal, com trilha sonora interpretada pela Orquestra Sinfônica de Barra Mansa. Na estreia, a peça-ícone do repertório romântico será estrelada pelos primeiros bailarinos Petra Conti, italiana, e Eris Nezha, romeno – marido e mulher quando não estão de sapatilhas.

TEATRO

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Herivelto Como Conheci. Mérito de Marília Pêra, o monólogo musical torna aconchegante a Sala Tereza Rachel, do Theatro Net Rio, com seus quase 800 lugares. Sob a direção de Claudio Botelho, a atriz canta, em tom suave, dezenove composições de Herivelto Martins (1912-1992) como se estrelasse um sarau doméstico. Adaptação do livro homônimo de Cacau Hygino e Yaçanã Martins, a peça aborda os 44 anos de relacionamento do homenageado com a comissária de bordo Lurdes Torelly (1927-1990), pais de Yaçanã. Entre uma música e outra, acompanhada por Thiago Trajano (violão e bandolim) e Marcio Castro (piano e acordeão), a protagonista narra passagens do romance, que começou quando Herivelto ainda estava se separando da cantora Dalva de Oliveira (1917-1972). Interpretar ganha acepção bem especial quando Marília, no palco, entoa clássicos como Camisola do Dia e Atiraste uma Pedra (parcerias com David Nasser), além de Ave Maria no Morro. É melhor correr, porque a temporada é curta.

CRIANÇAS

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A Menina e o Vento. Maria Clara Machado (1921-2001) dirigiu a estreia de seu próprio texto em 1963, no Tablado. Para celebrar os sessenta anos do teatro-escola fundado pela autora, a peça volta ao mesmo palco em produção caprichada ? com música ao vivo e projeções em 3D, no lugar dos slides usados na temporada original. Cacá Mourthé, sobrinha de Maria Clara, já havia comandado a terceira montagem da peça, em 1989, e cuida novamente da direção. Como é praxe naquela casa, a maior parte do elenco foi cooptada entre egressos do Tablado, o que só aumenta o entrosamento e a dedicação em cena. André Mattos encarna de forma impagável o Vento, com quem a menina Maria (Isabella Dionísio) estabelece uma surpreendente amizade e decide fazer um passeio pelos céus do Brasil. Só o irmão da garota, Pedro (Miguel Arraes), sabe da aventura, mas nenhum adulto acredita nele. Uma investigação é feita para encontrá-la ? aí é a vez de George Sauma roubar a cena como o atrapalhado Comissário Plácido Epaminondas. Também merece atenção o belo cenário de Ronald Teixeira, que balança inteiro quando o Vento sopra.

EXPOSIÇÃO

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Alberto Giacometti. Sucesso em recente passagem pela Pinacoteca do Estado de São Paulo, onde atraiu 130?000 visitantes, a maior retrospectiva já dedicada ao artista suíço na América do Sul chega ao Museu de Arte Moderna na quarta (18). Cerca de 280 obras vão ocupar mais de 2?000 metros quadrados. O acervo selecionado pela curadora Véronique Wiesinger, diretora da Fundação Alberto e Annette Giacometti, compreende esculturas, pinturas e gravuras, além de fotografias e documentos cedidos pela instituição. As estrelas da coleção são as esculturas de figuras humanas, que se tornaram uma obsessão na produção de Giacometti (1901-1966), a exemplo de Busto de Homem (Dito Nova York II), de 1965. Orgulho carioca, Quatro Mulheres sobre Base (1950), que também será exposta, pertence ao MAM e é a única obra desse gênio da arte moderna guardada no Brasil.

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