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Unidades de saúde da Rocinha fecham com operação policial

Clínicas da Família e a Unidade de Pronto Atendimento estão redirecionando pacientes para outros locais

Por Agência Brasil
26 set 2017, 12h58

Parte das unidades de saúde na favela da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, redirecionaram os atendimentos para outras localidades. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a estratégia foi adotada a partir desta terça (26). A possibilidade de abrir as unidades que foram fechadas será avaliada ao longo do dia.

A Rocinha recebe operações policiais desde segunda-feira da semana passada, após o confronto entre grupos criminosos ter desencadeado tiroteios no dia 17 de setembro. Desde a última sexta (22), as Forças Armadas atuam no entorno da comunidade.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a Clínica da Família Maria do Socorro dividiu suas equipes entre as clínicas Rinaldo de Lamare, na parte baixa da comunidade, e Píndaro de Carvalho Rodrigues, na Gávea.

O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Maria do Socorro transferiu a entrega de medicamentos para a clínica Rinaldo de Lamare e realocou o restante da equipe no CAPS Franco Basaglia, em Botafogo.

As equipes da Unidade de Pronto Atendimento da Rocinha atenderão na clínica Rinaldo de Lamare, no plantão diurno, e no Hospital Rocha Maia, no plantão noturno.

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Suspeitos

As Forças Armadas mantêm o patrulhamento no entorno da comunidade e a Polícia Militar busca criminosos, armas e drogas no interior da Rocinha, com o Batalhão de Choque. A Polícia Civil já identificou 59 suspeitos de participação nos confrontos, na comunidade, e obteve 29 mandados de prisão. A operação integrada possibilitou o cumprimento de sete mandados.

O número de presos, desde o início da ação, chega a 16. Em balanço divulgado na noite de ontem, a Polícia Civil informou que foram apreendidos 23 fuzis, oito granadas, 2,5 mil munições, duas pistolas e 101 carregadores, na Rocinha.

Na zona norte, policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e do Batalhão de Ações com Cães (BAC) estão na comunidade do Borel, na Tijuca.

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Milicianos

Na zona oeste da cidade, a Polícia Civil realiza hoje operação para cumprir mandados de prisão e busca e apreensão contra um grupo de suspeitos de integrar uma milícia. A quadrilha atua em Sepetiba e, segundo a Polícia Civil, faz cobranças ilegais a moradores e comerciantes, grilagem de terras, roubo e clonagem de veículos para a revenda e outras atividades relacionadas à prática de milícia armada.

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