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Tapioca: o novo pão

O prato típico das regiões Norte e Nordeste virou o principal ingrediente do café da manhã da turma da malhação. Entenda por que a tapioca faz bem e aprenda a preparar a sua

Por Laís Botelho e Louise Peres
Atualizado em 5 jun 2017, 13h52 - Publicado em 27 ago 2013, 19h06

Entre sucos verdes, shakes de proteína e omeletes, um elemento tem sobressaído na mesa do desjejum dos cariocas. Antes restrita às barracas típicas da Feira de São Cristóvão e aos cardápios de cafés e lanchonetes da cidade, a tapioca ganhou lugar cativo na frigideira daqueles que prezam pela boa forma. Ocupa o espaço do pão integral, com a vantagem de ser mais leve e saudável por um motivo principal: não contém glúten. “A tapioca não possui a gliadina, uma proteína que colabora para o aumento da inflamação do organismo e da gordura abdominal. E ainda tem menos sódio do que os pães”, explica a nutricionista funcional Andrea Santa Rosa, membro do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional. As calorias se igualam: 90 kcal tanto para a tapioca quanto para uma fatia de pão integral.

Típica das regiões Norte e Nordeste, a tapioca é feita à base de mandioca. Sua massa é extraída da fécula – também é conhecida como goma ou polvilho doce. “É uma espécie de farinha equivalente ao amido, um açúcar simples, comum na mandioca, na batata e em diversos cereais. É uma ótima alternativa para saciar a fome, por ser rica em carboidratos”, justifica Alfredo Cury, endocrinologista e proprietário do Spa Posse do Corpo. No entanto, apesar de garantir mais energia para os treinos, a guloseima também é mais pobre em proteínas e vitaminas. “A solução pode vir dos recheios: ovos mexidos, atum, queijos brancos, carnes magras como peito de peru e frango desfiado, por exemplo”, sugere ele.

A praticidade do prato é mais um motivo para os marombeiros adotarem a tapioca no menu diário: para preparar, basta um fio de azeite antes de passar a goma na peneira (para que ela não grude), espalhando -a pelo fundo da frigideira . A nutricionista Andrea Santa Rosa recomenda a adição de uma colher de chá de chia na massa, “que ajuda ainda mais a reduzir o índice glicêmico e ainda enriquece a refeição com ômega 3”. Depois, é só tostar um pouco e virar o disco, como uma panqueca – faça com o auxílio de uma espátula, para não quebrar. Adicione o recheio, dobre e toste mais um pouco.

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ESQUEÇA

Os recheios conhecidos da culinária nordestina – com carne seca ou queijo coalho, por exemplo – e os muito gordurosos, à base de catupiry ou calabresa.

APOSTE

Nas misturas saudáveis para rechear. Além de proteínas magras, frutas como banana e morango são ótimas opções. Se quiser misturar doce com salgado, vá de combinações como cottage com mel ou ricota com geleia de frutas natural, sem açúcar.

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