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Publicitário incentiva a leitura através de projeto inovador

Atitude transformadora: Leo Martinez fundou o movimento coletivo Leve. Livro Livre, que incentiva a doação de obras literárias pela cidade

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 5 set 2017, 15h58 - Publicado em 1 set 2017, 20h34

Neto de uma escritora, Leo Martinez sempre viveu cercado de livros. Com incontáveis obras em casa, e praticamente sem espaço para colocar as novas, o publicitário decidiu praticar o desapego de forma inusitada. Durante uma viagem de metrô, deixou um de seus livros na estação. “Fiquei de longe olhando, e reparei que as pessoas estavam com medo de pegar o exemplar, achando que alguém o havia esquecido. Até que uma pessoa o entregou a um funcionário. Vi que acabaria esquecido no setor de achados e perdidos”, relembra o diretor de criação e um dos sócios da VZA Expomídia. Diante da ação frustrada, Martinez concluiu que, para compartilhar parte de sua biblioteca, teria de ser mais claro. Foi então que ele criou um marcador de páginas para deixar junto às suas doações, com o seguinte texto: “Esse livro está livre, livre para você aprender, se emocionar ou se inspirar. Ele estava preso numa estante e agora circula por aí. Leve ele para casa e usufrua o quanto quiser. Depois devolva-o de volta ao mundo para alguém poder aproveitar também”.

Durante três anos, o criador do movimento coletivo Leve. Livro Livre distribuiu, diariamente, publicações de sua biblioteca pelos quatro cantos da cidade, buscando, assim, engajar outras pessoas. “É muito simples participar, basta entrar na nossa página do Facebook, imprimir o marcador, colocá-lo dentro da obra que quer compartilhar e largá-la por aí”, explica o publicitário, que, aos poucos, está conseguindo envolver outros doadores. “O grupo ainda é pequeno, mas, há pouco tempo, recebi a foto de um livro deixado em São Paulo. É muito legal pôr a energia para girar e espalhar cultura”, comemora. Apesar de o projeto ter começado por causa da falta de espaço em sua casa, Martinez não tem dúvida de que a iniciativa é um importante instrumento de transformação social. “Não estudei nas melhores escolas nem tive as maiores notas, mas tenho certeza de que a leitura foi um diferencial na minha vida profissional. Por isso, quero que os livros mudem a vida de outras pessoas.”

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