Sexta (1º)
20h00: Doku.Arts: Lucien Hervé, fotógrafo (Lucien Hervé, photographe malgré lui), de Gerrit Messiaen (Inglaterra, 2008. 74?)
Lucien Hervé (1910-2007) é considerado um dos fotógrafos mais influentes do mundo da arquitetura e suas imagens inspiraram fotógrafos e arquitetos. Amigo de Le Corbusier, suas fotografias se tornaram famosas e, às vezes, revelam uma poesia própria, quase independente dos edifícios fotografados. Hervé viajou o mundo com Le Corbusier que via nele ?a alma de um arquiteto?. Ele também fotografou para arquitetos como Marcel Breuer, Oscar Niemeyer e Alvar Aalto e para artistas como Henri Matisse e Fernand Léger.
Sábado (2)
16h00: Doku.Arts: Tudo isto pode acontecer (All This Can Happen), de Siobhan Davies e David Hinton (Inglaterra, 2012. 50?)
O conto Um passeio do escritor suíço Robert Walser foi escrito em 1917. Um homem decide abandonar tudo para uma viagem pela floresta, e enquanto descreve sua aventura – de maneira descosturada, por meio de várias digressões – o jovem narrador redescobre a vontade de viver. Como contar essa experiência num filme? Siobhan Davies e David Hinton escolheram voltar-se para o imaginário do período em que a novela foi escrita. Tudo isto pode acontecer resulta da montagem de um sem número de fragmentos de filmes mudos, organizados meticulosamente para espelhar com perfeição a narrativa de Walser.
17h00: Doku.Arts: Lucien Hervé, fotógrafo (Lucien Hervé, photographe malgré lui), de Gerrit Messiaen (Inglaterra, 2008. 74?)
18h30: Doku.Arts: Harry Dean Stanton: em parte ficção (Harry Dean Stanton: Partly Fiction), de Sophie Huber (Suíça, 2012. 77?)
Conhecido como ator coadjuvante de inúmeras produções de Hollywood, Harry Dean Stanton tornou-se realmente famoso pelo personagem Travis do Paris Texas de Wim Wenders (1984), seu único papel de protagonista. Como chegar perto de um ator taciturno que se recusa a falar de seu passado? A atriz suíça Sophie Huber, que vive em Los Angeles, conhece Stanton há mais de 20 anos e conseguiu algo extraordinário: uma espécie de road movie musical em que o ator mantém seus segredos e ao mesmo tempo, cinematograficamente, sugere episódios de sua vida.
20h00: Doku.Arts: Quarto 237 (Room 237), de Rodney Ascher (Estados Unidos, 2012. 104?)
Um dos principais sinais que tornam uma obra clássica é todos concordarem com o fato de ela conter vários e, às vezes, contraditórios significados, de não se esgotar em um único sentido e nem em uma única visão. O documentário de Ascher sobre o clássico filme de terror de Kubrick O iluminado (The Shining, 1980) parte desta suposição. Ele reúne cinco comentaristas com diferentes interpretações do filme e cada um deles nos dá uma visão sutilmente diferente sobre a obra. Somos convidados a acompanhar estas leituras diferentes e decidir caso a caso com o que estamos de acordo ou não.
Domingo (3)
15h00: Doku.Arts: Kippenberger (Kippenberger – Der Film), de Jörg Kobel (Alemanha 2005. 75?)
Retrato do artista Martin Kippenberger, sua vida e seus trabalhos documentados ao longo de uma exposição em Dusseldorf. O diretor Jörg Kobel investiga as diferentes atividades do artista, pintor, organizador de happenings e editor de livros, mostrando e comentando alguns de seus trabalhos e ouvindo o que companheiros, admiradores e críticos têm a dizer.
17h00: Doku.Arts: Tudo isto pode acontecer (All This Can Happen), de Siobhan Davies e David Hinton (Inglaterra, 2012. 50?)
18h00: Doku.Arts: Quarto 237 (Room 237), de Rodney Ascher (Estados Unidos, 2012. 104?)
20h00: Doku.Arts: Harry Dean Stanton: em parte ficção (Harry Dean Stanton: Partly Fiction), de Sophie Huber (Suíça, 2012. 77?)