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Produtor Fernando Bicudo é o novo presidente do Theatro Municipal

A bailarina Ana Botafogo, anteriormente convidada, havia feito uma lista de condições em prol dos funcionários da casa

Por Agência Brasil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
29 dez 2017, 12h42

O economista e produtor cultural Fernando Bicudo será o novo presidente da Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Ele aceitou o convite do secretário estadual de Cultura, Leandro Sampaio Monteiro, e voltará a dirigir a casa de espetáculos mais tradicional da cidade, que já comandou nos anos 80.

De acordo com nota divulgada nesta quinta (28) pela Secretaria Estadual de Cultura, à qual a Fundação Theatro Municipal é vinculada, a bailarina Ana Botafogo, anteriormente convidada, havia feito uma lista de condições para assumir o cargo, dentre as quais a regularização dos salários atrasados de todos os funcionários do teatro. A exigência foi levada ao governador Luiz Fernando Pezão, que pediu um prazo até o fim de fevereiro para poder atender à bailarina.

Com urgência em iniciar o planejamento da programação do Municipal para 2018, o secretário Leandro Monteiro voltou a consultar Ana Botafogo, que manteve-se fiel ao compromisso assumido com os funcionários e decidiu abrir mão do convite. Atual diretora do corpo de baile do Theatro Municipal, cargo que divide com a também bailarina Cecília Kerche, Ana Botafogo prometeu colaborar com a gestão de Fernando Bicudo.

Carioca, nascido em 1946, Fernando Bicudo é economista formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), mas tem uma trajetória profissional ligada ao teatro, especialmente à cena lírica. Produziu e dirigiu mais de trinta óperas, no Brasil e no exterior. Além do Municipal do Rio, dirigiu os teatros Amazonas, de Manaus, e Arthur Azevedo, de São Luís.

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Ao longo do ano de 2017, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro foi duramente afetado pela crise nas contas do estado, com artistas, técnicos e funcionários administrativos recebendo com atraso o pagamento de seus salários e com falta de condições para manter a programação da casa. Por três ocasiões, os músicos, bailarinos e cantores promoveram protestos sob a forma de manifestação artística, aberta ao público, nas escadarias do teatro, localizado na Cinelândia, centro da cidade.

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