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PF encerra buscas na casa do ex-procurador Marcello Miller

Após quase duas horas de buscas, os policiais saíram carregando dois malotes com material apreendido no apartamento

Por Agência Estado
11 set 2017, 11h37

A Polícia Federal (PF) encerrou, por volta das 8h desta segunda-feira (11) as buscas na casa do ex-procurador Marcello Miller, no Rio de Janeiro. Os agentes haviam chegado ao prédio de Miller, num bairro nobre da zona sul da capital fluminense, por volta das 6h.

Após quase duas horas de buscas, os agentes deixaram o local em dois carros, um da Polícia Federal e outro da Procuradoria-Geral da República. Os policiais saíram carregando dois malotes com material apreendido no apartamento de Miller. O ex-procurador, que agora atua como advogado, é suspeito de fazer jogo duplo em favor da J&F, do empresário Joesley Batista.

Além da residência do ex-procurador, a PF também faz buscas na casa dos empresários Joesley e Ricardo Saud nesta segunda-feira. Os executivos estão presos desde ontem.

Joesley e Saud, cujas prisões foram decretadas pelo ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), por violação do acordo de colaboração premiada, se entregaram na sede da Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo, no domingo (10).

Saud foi o primeiro a chegar. Por volta de 14h, Joesley, que partiu da casa do seu pai, nos Jardins, na zona sul, também chegou. Ambos usaram carros particulares para ir à sede da PF.

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A prisão dos delatores foi ordenada por Fachin a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. O ministro deferiu parcialmente o requerimento do procurador porque não mandou prender Miller. A decisão do ministro foi tomada na última sexta-feira (8), mas estava protegida sob sigilo.

Ontem, o criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que passou a integrar a equipe de defesa de Joesley e Saud junto ao STF, disse em nota que Janot agiu com “falta de lealdade”.

“Entendo que os delatores ao assinarem a delação cumpriram rigorosamente tudo o que lhes era imposto”, disse Kakay. “Os clientes prestaram declarações e se colocaram sempre à disposição da Justiça. Este é mais um elemento forte que levará à descrença e à falta de credibilidade do instituto da delação.”

Em nota, a defesa de Miller diz que “repudia veementemente o conteúdo fantasioso e ofensivo das menções ao seu nome nas gravações divulgadas na imprensa e reitera que jamais fez jogo duplo ou agiu contra a lei”.

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