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Pelé bate papo com fãs na Barra

Em evento que promoveu o lançamento do documentário Pelé Eterno na plataforma online da Apple, o rei do futebol comentou jogadas marcantes e os protestos que se alastram no país, a um mês da Copa

Por Louise Peres
Atualizado em 5 dez 2016, 13h40 - Publicado em 15 Maio 2014, 22h01

A menos de um mês da Copa do Mundo, um seleto grupo de cariocas e turistas fãs de futebol teve a oportunidade de vivenciar uma experiência ímpar na manhã desta quinta (15): um bate-papo com o rei Pelé. O ex-jogador esteve na loja da Apple, no shopping Village Mall, na Barra, para divulgar o lançamento do documentário Pelé Eterno na App Store da gigante americana. A partir do dia 24 de maio, o longa que conta a trajetória do atleta do século poderá ser adquiridos pelos usuários dos gadgets da marca. Durante cerca de uma hora, acompanhado do diretor e idealizador do filme, Aníbal Massaini Neto, o ex-atleta de 73 anos comentou o processo de produção do longa e relembrou episódios marcantes de sua trajetória presentes na obra. “É ótimo quando fazem homenagens e a gente ainda está vivo”, brincou ele.

Bem-humorado, Pelé conversou com a apresentadora Renata Boldrini, elegeu as jogadas mais importantes de sua carreira e respondeu a perguntas da plateia. E comentou os protestos que começam a se multiplicar no país e as ameaças que esses movimentos representam para o Mundial, com início daqui a 29 dias. “Quero evitar o mal entendido do ano passado, na Copa das Confederações, e esclarecer minha opinião. O futebol e o esporte enaltecem o Brasil”, desabafou ele. “Não podemos confundir as coisas. Os nossos jogadores não têm nada a ver com a corrupção política”, pediu ele, antes de ser cercado pelos fãs em busca de autógrafos em álbuns, camisas e pôsteres comemorativos.

Confira abaixo algumas das frases disparadas pelo rei do futebol durante o papo

“As pessoas só são homenageadas depois que morrem.” “Quando conheci o Aníbal, na década de 60, falei: meu negócio é ser ator. Futebol é um bico.” “Em 1958, ninguém sabia o que era o Brasil. A Copa da Suécia foi o início da promoção do país.” “O Santos levou o nosso futebol para o exterior, contribuiu muito para divulgar o esporte. Só faltou jogar na lua.” “Prometi uma Copa ao meu pai aos 9 anos, em 1950, quando o vi chorando a derrota para o Uruguai. A gente fala certas coisas quando não tem o que dizer, né? Oito anos depois cumpri a promessa.” “O nome do filme é Pelé Eterno porque realmente quero ficar para a eternidade.” “Não está à venda”, a um fã, quando perguntado sobre quanto valeria o seu passe nos dias de hoje. “Naquela época me ofereceram tanto dinheiro que dava para comprar o Brasil. Mas eu nunca quis sair daqui”, sobre jogar fora do país.

“Os jogadores da seleção não têm nada a ver com a corrupção política. O esporte só enaltece o Brasil, só traz alegria”, sobre protestos às vésperas da Copa.

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