A galeria cresceu
Ala do Museu Nacional de Belas Artes reabre reformada e com acervo ampliado
AVALIAÇÃO ✪✪✪
Espaço dedicado ao acervo próprio da instituição, o terceiro piso do Museu Nacional de Belas Artes traz novidades. Após seis meses em reforma, a Galeria de Arte Brasileira Moderna e Contemporânea foi reaberta no último dia 10. A ala reúne agora 205 obras ? 25 além da capacidade anterior ? de 170 artistas. São pinturas, esculturas, gravuras, objetos e vídeos. O conjunto oferece a oportunidade rara de contemplar, de uma só vez, trabalhos de nomes tão distintos da arte nacional quanto o impressionista Eliseu Visconti, os modernistas Lasar Segall e Tarsila do Amaral, o neoconcretista Ivan Serpa e contemporâneos em atividade, a exemplo de Franklin Cassaro e Iole de Freitas.
Com 1?800 metros quadrados, a galeria demanda ao menos uma hora e meia para ser visitada com atenção. Vale a pena se deter diante dos trabalhos de criadores canônicos como Candido Portinari, que comparece com Retrato de Yedda Schmidt (1944), uma bela e austera imagem da esposa do poeta e empresário Augusto Frederico Schmidt. O modernista Carlos Scliar assina Objetos Reunidos Escutando o Bule Azul (1983), viva mistura de tinta e colagem sobre tela. Evocações geométricas presentes nesse trabalho ganham novo significado em três guaches abstratos, sem título, de Willys de Castro, produzidos por volta de 1957. Aviso: o museu só reabre na quinta (14) e fecha no domingo (17), devido ao desfile do Monobloco.
Galeria de Arte Brasileira Moderna e Contemporânea. Museu Nacional de Belas Artes. Avenida Rio Branco, 199, Centro, ☎ 2219-8474, ? Cinelândia. → Terça a sexta, 10h às 18h; sábado, domingo e feriados, 12h às 17h. Grátis. https://www.mnba.gov.br. A partir de quinta (14). Fecha no domingo (17).