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Linha 4 do metrô tem suas roletas liberadas, mas precisa de ajustes

Ainda em uma fase intermediária, o novo braço do sistema vem transportando passageiros apenas de segunda a sexta, das 5 às 21 horas

Por Pedro Tinoco
Atualizado em 5 dez 2016, 11h03 - Publicado em 24 set 2016, 01h32

Enquanto os últimos parentes estrangeiros da família paralímpica tomavam o rumo do Galeão, após a cerimônia de encerramento dos Jogos, realizada na véspera, 65 000 cariocas experimentaram uma tremenda novidade na volta à rotina. Em uso desde 1º de agosto, mas com vagões reservados exclusivamente para o público, os atletas e os profissionais envolvidos na Rio 2016, a Linha 4 do metrô foi finalmente aberta à população da cidade na segunda‑feira, 19. Ainda em uma fase intermediária, o novo braço do sistema vem transportando passageiros apenas de segunda a sexta, das 5 às 21 horas. Esse horário deve se manter até o fim do ano, com a exceção da abertura das estações nos dois domingos de eleição municipal, 2 e 30 de outubro. A troca das horas de tormento no período do rush — seja engatando a primeira marcha em um carro, seja no aperto do ônibus lotado — por treze minutos sobre trilhos do Jardim Oceânico, na Barra, à Praça General Osório, em Ipanema, merece efusiva comemoração. O teste de verdade, no entanto, também serviu para revelar problemas. Quem pegou BRT e metrô, por exemplo, pagou duas passagens, desembolsando 7,90 reais. A toque de caixa, uma proposta de integração tarifária foi apresentada: um desconto de 90 centavos nesse valor entra em vigor a partir de segunda (26). A aglomeração na General Osório, ponto de baldeação para a Linha 1 usado por quem vem das recém-chegadas estações Jardim Oceânico, São Conrado, Antero de Quental e Jardim de Alah, também causou desconforto. Levantada ao custo de assombrosos 9,7 bilhões de reais, e à espera de um caraminguá de 500 milhões para a conclusão da Estação Gávea, projeto por enquanto empurrado para 2018, a Linha 4 é muito bem-vinda. Quando detalhes como horário de funcionamento e custo da passagem forem efetivamente adequados aos usuários que mais precisam desse meio de transporte, o pessoal vai soltar fogos.

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