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Jornalista cria movimento para disseminar cultura da inclusão

Com a ajuda de amigas, Fabiana Ribeiro lidera o Paratodos, que visa sensibilizar cidadãos sobre o universo da deficiência

Por Heloiza Gomes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 26 jan 2018, 15h00 - Publicado em 26 jan 2018, 15h00

Fabiana Ribeiro é a mãe de Vitor, um menino de 9 anos que nasceu com aniridia, doença rara do olho que consiste na falta congênita da íris. Atenta às dificuldades que as crianças com deficiência encontram no ambiente escolar, ela procurou outras mães na mesma situação e, há quatro anos, criou o movimento Paratodos. “Nosso objetivo é sensibilizar o maior número de pessoas sobre o universo da deficiência, e não só aquelas que já estão envolvidas nele. Com isso, buscamos levar o assunto para o cotidiano de todos”, explica a jornalista, que toca o projeto com a arquiteta Carla Codeço, a advogada Flavia Parente e Ciça Melo, conselheira da Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR) e diretora do Instituto Lecca. Em atividade desde outubro de 2013, a iniciativa reúne hoje, além do quarteto, dez voluntários que atuam diretamente em áreas como saúde, direito e mídias sociais.

Para disseminar a cultura da inclusão, essa turma presta consultoria gratuita a famílias e escolas. Além de palestras para pais e funcionários, são feitas visitas regulares em que se observa como alunos e professores se comportam na sala de aula. Mensalmente, o grupo promove um debate sobre algum livro que aborda o tema, na livraria Blooks, em Botafogo. “Vamos a empresas também, mas o nosso foco é a educação. É por meio dela que criaremos cidadãos melhores, solidários e que respeitem a diversidade. Inclusão é construção, não tem manual”, acredita Fabiana. A fim de incentivar ainda mais o envolvimento dos educadores na questão, o movimento criou o Prêmio Paratodos de Inclusão Escolar, cujas inscrições para a segunda edição estão abertas até 31 de janeiro. Para participar, os professores enviam um relato de suas experiências nesse universo e um júri escolhe as três melhores. “O prêmio é para reconhecer, estimular e disseminar atividades inclusivas. Precisamos mudar o olhar para as pessoas com deficiência. Elas não são coitadinhas”, afirma.

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