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Histórias Cariocas

Fatos e curiosidades sobre o Rio e seus habitantes

Por Lula Branco Martins
Atualizado em 5 jun 2017, 13h56 - Publicado em 12 jul 2013, 18h44

Baita inspiração

Em menos de um mês de campanha, a rede paranaense de cosméticos O Boticário já conseguiu angariar 9 000 mensagens que opinam sobre qual seria o cheiro da cidade. Seu objetivo é compilar as melhores definições e, a partir daí, lançar uma coleção de fragrâncias chamada Rio, Eu Te Amo. O projeto, braço brasileiro da franquia Cities of Love, que já homenageou lugares como Paris e Nova York, convocará cinquenta cariocas — autores das melhores frases — para se juntarem, no momento da fabricação das essências, aos executivos de quatro gigantes do mercado mundial de perfumaria: a IFF, americana, a alemã Symrise, a suíça Firmenich e a franco-suíça Givaudan, pela primeira vez reunidas para um trabalho em conjunto. As sugestões vindas da internet costumam destacar a mistura de mar e montanha (confira algumas acima). Claro que alguns gaiatos aproveitam o espaço para espezinhar, reclamando, por exemplo, do aroma da poluição em algumas partes da cidade. Os perfumes de alma carioca devem estar prontos em 2014.

ESSA MOSTRA É UM MIMO

Será aberta na quarta (17), no Shopping Leblon, uma exposição de fotos em comemoração aos dez anos do Mimo, festival instrumental que tem por tradição oferecer shows gratuitos em igrejas e museus históricos. Até hoje, apenas as cidades de Recife e Olinda, em Pernambuco (o nome oficial é justamente Mostra Internacional de Música de Olinda), João Pessoa, na Paraíba, e Ouro Preto, em Minas, haviam sediado a festa. Chegou a vez da nossa Paraty, que em agosto receberá feras como o pianista americano Herbie Hancock. A fotografia abaixo, bem no clima “igreja antiga + música”, é de Beto Figueiroa, que desde o início acompanha o evento.

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Cordel abençoado

Algo incomum acontecerá aos pés do Redentor, como parte da Jornada Mundial da Juventude: uma peça de teatro baseada na literatura popular, com texto rimado. Trajando vestes típicas e usando instrumentos como triângulo e sanfona, a trupe do diretor Gustavo Bechara vai dar à Bíblia uma versão com cores nordestinas. O espetáculo Nascimento de Jesus Cristo em Cordel será encenado nas alturas no dia 25 (quinta da semana que vem) e, na tarde seguinte, voltará a ser montado, muito apropriadamente, na Feira de São Cristóvão.

Duzentos anos de bailes e festas

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Em curioso artigo publicado na edição deste mês da Revista de História da Biblioteca Nacional, Maria Leonor Costa dá um panorama dos bailes do século XIX no Rio. Segundo a pesquisadora, a família real portuguesa, que aqui chegou em 1808, trouxe no baú também o gosto pelas festas. Teria surgido ali a verve dançarina da cidade. Mas nem dom João VI poderia prever que um dia sacudiríamos ao som do show das poderosas e do quadradinho de oito. O texto é ilustrado por uma pintura de Francisco Figueiredo que mostra o Baile da Ilha Fiscal, em 1889. O evento marcou o fim do Império ao ritmo de valsas e polcas.

Doces meninos

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Sentiu que aumentou o número de garotos que vendem docinhos no Centro, especialmente ali entre as avenidas Chile e Graça Aranha? É que fechou a loja da Lapa do Atelier do Brigadeiro (ela vai virar fábrica) e, como há demanda na região, o dono, Flávio Fontoura, resolveu apostar no comércio de rua: está assinando a carteira de seis meninos de comunidades carentes, que, em carrocinhas, comercializam a delícia por 1 real a unidade. O projeto tem apoio da prefeitura e vem dando certo: de cada um desses “postos avançados”, que circulam entre 10 da manhã e 2 da tarde, saem quase 400 bolinhas por dia.

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