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Histórias cariocas

Fatos e curiosidades sobre o Rio de Janeiro

Por Lula Branco Martins
Atualizado em 5 jun 2017, 14h26 - Publicado em 8 ago 2012, 21h48

Massa funkeira no Cachambi

Os deuses do teatro vão entrar no clima do batidão carioca a partir da próxima quinta (9). É quando estreia Funk Brasil: 40 Anos de Baile, no Teatro Miguel Falabella, no Cachambi. A peça destaca personagens como o cantor Gerson King Combo e o DJ Monsieur Limá (famoso na TV pelo bordão ?o couro come?). Conta em 100 minutos a história de equipes como Soul Grand Prix e Furacão 2000, e em cena são cantadas mais de sessenta músicas, variando entre o funk, o rap e o charme, num passeio que vai da década de 70 até os dias de hoje (abaixo, três exemplos). Repare, no cenário grafitado por jovens da periferia, as homenagens aos DJs Ademir (da boate Le Bateau, de Copacabana) e Big Boy, da antiga Mundial AM.

15 a 2 para a gente

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Em abril, a galeria Urban Arts e a rede social ItsNoon promoveram um concurso de desenhos em São Paulo, com tema livre ? e só 2% das obras retrataram a capital paulista. Agora, o mesmo evento está vindo para o Rio. As inscrições terminam na sexta (10), mas já deu para sentir que os artistas cariocas (como Marina Tranquilin e seus Arcos da Lapa) costumam se inspirar com mais frequência na própria cidade: 15% dos trabalhos são paisagens do Rio. A partir do dia 30, os cinquenta melhores serão expostos na loja Reserva+, no Arpoador.

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Iluminação a todo o vapor

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Sucesso em cidades como Los Angeles, nos Estados Unidos, as lâmpadas de vapor de sódio chegarão por aqui até o fim do ano. Assim promete o engenheiro mineiro José da Costa, que assumiu a Eletrobras no ano passado e desde então, entre idas e vindas a Brasília e BH, mantém sempre um pé no Rio, lugar pelo qual nutre xodó particular. Elas serão instaladas em 32?000 postes, num investimento que beira os 15 milhões de reais. A economia mensal que se projeta (essas lâmpadas duram três vezes mais que as de mercúrio) é equivalente ao gasto de energia elétrica de municípios como Laje do Muriaé e Macuco, de 7?000 habitantes. ?O Rio será referência mundial em energia sustentável?, diz o executivo.

Truques da moda

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Modelos invisíveis formam a nova aposta da grife Carioca Soul, de André Franco, cujo foco são as camisetas masculinas. O próprio empresário serviu de modelo para as fotos de Patrícia Prado (tiradas num estúdio caseiro, na Barra), que a partir da semana que vem estarão enfeitando a página da marca na internet. Não há nenhuma mágica: nem chapéus nem gorros flutuam, tendo André sumido de cena graças a simples retoques no Photoshop. Essa coleção de t-shirts, que se chama Unique Series, tem peças na casa de 80 reais e tiragem limitada ? são no máximo cinquenta unidades por modelo.

Memória da cidade

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A visão é até certo ponto inusitada: o prédio da Central do Brasil sem seu popularíssimo relógio. O desenho faz parte de uma mostra que será aberta na quinta-feira que vem (9), no Parque das Ruínas, em Santa Teresa. Seu autor é o húngaro Géza Heller, que por cinco décadas morou no Rio (o maior tempo, em Laranjeiras) e teve participação ativa na vida da cidade. Chegando por aqui nos anos 30, fugindo do nazismo, que àquela altura se infiltrava em boa parte dos países da Europa, Heller trabalhou como arquiteto em vários projetos ? entre eles o edifício da Estação Central. Mais tarde, acabaria optando pela carreira de artista plástico. Ao morrer, deixou com sua filha carioca, Sylvia, dezenas de ilustrações, como o Cais do Porto e o Morro do Castelo. Trinta delas estarão reunidas nessa mostra, todas acompanhadas por fotos recentes do mesmo local, para que o visitante compare as diferenças. Em tempo: só na década de 40 o relógio gigante seria instalado no topo do prédio da Central, acima do 20º andar, como já se intui pelo formato dos andaimes no alto do edifício.

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