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Histórias Cariocas

Por Lula Branco Martins
Atualizado em 5 jun 2017, 14h42 - Publicado em 29 dez 2011, 19h42

No celular, um Rio com novas cores

Nos anos 90, quando a iconografia digital vivia sua pré-história no país, os fotógrafos Milton Montenegro e Marcia Ramalho resolveram desbravar variadas técnicas de manipulação de imagens. Agora, encantados com iPhones e tablets, seguem na linha do pioneirismo. Após um ano pesquisando efeitos visuais e combinações de logaritmos, criaram um aplicativo que, tal qual um photoshop instantâneo, melhora os registros feitos com celular: o filtro produz efeitos na textura, no contraste e na saturação de cores. Para divulgar a novidade, a dupla lançou um e-book que traz 100 fotos tiradas com telefone móvel equipado com o aplicativo ­­- como trechos da orla e do relevo do Rio. Graças à invenção, Montenegro vai palestrar em um evento que reunirá profissionais que desenvolvem produtos para a Apple, no dia 9, em São Paulo.

Internautas descamisados

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Tinha, mas acabou. O movimento Rio Eu Amo Eu Cuido lançou, na semana do Natal, uma plataforma para doações on-line, e quem ofereceu valores acima de 70 reais recebeu em troca um kit com buttons e camisetas da campanha. Mas foram tantos os internautas participantes que o estoque minguou, com mais de 400 unidades sendo entregues pelos quatro cantos da cidade. O grupo já encomendou mais peças – a expectativa é que cheguem até quinta (5) – e informa que em breve voltará à rede a ferramenta de doação digital. Criado em 2010, o Rio Eu Amo… clama por mais gentileza, para que todos joguem lixo na lixeira, que se mantenham os cruzamentos livres, as praias limpas, ou seja, atos singelos que fazem a maior diferença.

Começo de arromba

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O jogador Adriano adicionou mais uma trapalhada à sua já extensa coleção de encrencas com a lei: na madrugada de sábado (24), uma das quatro mulheres que o acompanhavam em seu BMW foi atingida por um tiro disparado dentro do carro. Mas onde tão espevitado grupo estava antes de se meter nessa confusão? No recém-aberto Barra Music. Ali, em meio a uma decoração coruscante e um palco gigantesco, rolam, a cada noite, funk e pagode para algo em torno de 6?500 pessoas, entre futebolistas endinheirados, toda sorte de playboys e as chamadas popozudas. Novo na cena musical do Rio, o lugar já ganhou fama entre os cariocas. O próprio Imperador voltou à casa na noite de segunda (26) para conferir o show do cantor Belo com o grupo Pixote.

Letrinhas que dão uma bossa

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Com estreia marcada para o feriado de 20 de janeiro, dia de São Sebastião, A Música segundo Tom Jobim é um filme sem diálogos que pretende mostrar o universo do grande compositor tão somente através de suas obras, interpretadas na tela por um variado naipe de artistas, como Caetano Veloso, Ella Fitzgerald e Fernanda Takai. De algumas canções são exibidas as partituras originais. Aqui reproduzimos a de Incerteza, a primeira música de Tom a ser gravada, em 1953. Repare no canto direito a assinatura cifrada dos autores. ACJ é fácil, vem de Antônio Carlos Jobim. E o NFM, menos famoso, corresponde a Newton Ferreira de Mendonça, amigo de adolescência e parceiro nos clássicos Desafinado e Samba de Uma Nota Só. O longa foi dirigido por Nelson Pereira dos Santos e Dora Jobim, neta do homenageado.

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Cômoda assinada

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Em novembro, esteve em cartaz no bar Londra, do Hotel Fasano, uma exposição de telas do artista plástico Jhonatan Bragança. Para dar uma graça ao ambiente de entrada, ele pediu emprestado à loja de decoração Oficina Inglesa, do Leblon, um móvel francês de 8?000 reais. Pois bem. Eis que Jarbas Alves, dono do estabelecimento, visitou a mostra e se encantou com o visual que a cômoda ganhou depois das intervenções de Jhonatan (vaso, castiçais e um quadro verde servindo de pano de fundo). Resultado: desde a semana passada, essa nova versão da peça vem enfeitando a vitrine da Oficina e de lá não sairá até o fim de janeiro, a menos, claro, que seja vendida.

Memória carioca

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Na foto de 1978, revela-se uma Avenida Rio Branco debaixo d?água – mas parece que a chuva não impediu a alegria dos blocos que ali desfilavam. A via, uma das principais do Centro, está incluída no roteiro do passeio de ônibus que o pesquisador Luís Carlos Magalhães vai proporcionar aos alunos do curso Uma Viagem pela História e pelos Redutos do Samba, programado para o fim de janeiro na Faculdade Hélio Alonso, em Botafogo. Lugares como a Praça Onze de tantos carnavais e o Cafofo da Tia Surica, em Oswaldo Cruz (com direito a almoço comemorativo do fim das aulas), também farão parte do tour.

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