A nossa cachaça
Lançada na quinta (29), no restaurante O Navegador, no Centro, a Carta de Cachaças do Estado do Rio de Janeiro é um guia de 150 páginas que reúne informações sobre as melhores branquinhas produzidas em solo fluminense. Com mapas, fotos de destilarias e de garrafas, vem com o aval de entidades como o Sebrae e a Firjan, numa iniciativa da Associação dos Produtores de Cachaça do Estado do Rio. Como era de esperar, a cidade de Paraty ganha destaque no livro (que recorta o estado em quatro macrorregiões produtoras), mas municípios do interior e a própria capital também demonstram sua importância quando o assunto é pinga, aguardente, “marvada” – são centenas de sinônimos. Mereceram destaque de página inteira a paratiense Pedra Branca, ideal para acompanhar caldinhos, a carioquérrima Petisco da Vila, boa com frutos do mar, e, filha de Quissamã, a cachaça São Miguel, que “pode ser apreciada com gelo”, como garante o livro.
Defesa poliglota
Começa a ser implantado no próximo dia 12, e funcionará até meados de julho, o serviço trilíngue da Autarquia de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-RJ). Uma equipe de 190 profissionais, habilitados em português – claro – e também em inglês e espanhol, atuará em quatro frentes de atendimento: uma parte deles vai ficar pendurada no telefone, ouvindo denúncias e reclamações através do número 151; também haverá funcionários poliglotas na Rodoviária Novo Rio, na Zona Portuária; e nos aeroportos Santos Dumont e do Galeão/Antônio Carlos Jobim. Durante todo o período de Copa do Mundo esse atendimento será realizado de forma ininterrupta, de segunda a segunda, e também nos feriados (como no dia de Corpus Christi), sempre das 7 da manhã às 10 da noite.
Invasão coreana
Uma espécie de Globo de Ouro coreano invadirá a Arena HSBC, na Barra da Tijuca, no próximo sábado (7). São sete grupos vindos de Seul para apresentar aquilo que vem sendo chamado de K-pop, corrente musical que conta com uma legião de fãs cariocas. Aqui intitulado Music Bank in Brazil, trata-se realmente de um especial de TV, cuja turnê abarca nada menos que 114 países. O grupo bambambã é o Shinee, algo como o Backstreet Boys de lá, e a gatinha do elenco, espécie de Anitta asiática de cabelo vermelho, tem por nome Ailee, esta aqui do lado, a única mulher em trabalho-solo num mar de bandas de garotos. Escandalosos, coloridos, bregas, os conjuntos costumam contar com torcidas organizadas que levam lanterninhas coloridas para os shows.
Um golaço no peito
Capitão do escrete vitorioso no Mundial de 1970, no México, o carioca Carlos Alberto Torres recebe homenagem da grife Foxton. Foi lançada uma série de camisetas que lembram grandes momentos daquele lateral-direito que gostava de subir à ponta. Entre eles, a sua maior glória: o gol na final da Copa, contra a Itália. É um lance tão bonito que mereceu ser reconstituído por inteiro, numa das estampas (a camiseta verde). A bola passou pelos pés de Clodoaldo, Rivelino, Jair e Pelé antes da bomba do “capita”.
Espaço para o artesanato
Reunindo peças de artistas populares e artesãos de todo o país, está sendo aberta, neste sábado (31), a mostra A Potência do Objeto, no Solar Visconde do Rio Seco, que ainda passa por obras de revitalização. A exposição marca a apresentação do projeto do novo Centro de Referência do Artesanato Brasileiro, que ocupará três prédios centenários, interligados ao Solar, na Praça Tiradentes, no Centro. Ao lado, uma noiva de barro de Zezinha, artista plástica da pequena Turmalina, no Vale do Jequitinhonha, em Minas.