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Felipe Sundin fundou um pré-vestibular para jovens de baixa renda

Diretor-geral do Colégio e Vestibular de A a Z, ele decidiu ampliar o número de turmas da instituição

Por Heloiza Gomes
Atualizado em 14 jan 2017, 00h10 - Publicado em 14 jan 2017, 00h10

No ano passado, Felipe Sundin, diretor-geral do Colégio e Vestibular de A a Z, decidiu ampliar o número de turmas da instituição. Seu objetivo nada tinha de comercial: ele fundou o Apis, um curso preparatório, de acesso à universidade, voltado para estudantes carentes. As aulas e o calendário têm como foco as provas do Enem e da Uerj. “Já dispúnhamos de todo o conhecimento e decidimos usá-lo para ajudar quem precisa a enfrentar a tarefa de entrar em uma faculdade pública. Muitos só necessitam de um estímulo”, diz o educador, que também promovia outras atividades sociais nas dependências de suas filiais. O conteúdo didático oferecido é exatamente igual ao do curso original: os alunos do A a Z e do Apis têm acesso a todo o material do site, recebem apostilas e participam das atividades extras aos sábados, juntos, fazendo simulados e aulas de aprofundamento. A diferença está no dinheiro envolvido. Os estudantes do projeto social, que tem o apoio de voluntários, pagam 10 reais de matrícula e 40 reais de mensalidade, contra os 2 200 reais desembolsados pelos alunos da escola particular. “E estão todos muito à vontade uns com os outros”, explica Sundin.

“O conhecimento é a maneira mais responsável de chegar às mudanças sociais que queremos para a nossa cidade e o nosso país”

Além de usar as instalações da unidade da Tijuca do A a Z, o Apis conta com os professores da instituição, que lecionam como voluntários. “Eles até brigam para participar”, diz o diretor-geral. A primeira turma (com 45 jovens) deu tão certo que neste ano o projeto funcionará também na filial do Recreio — a seleção está aberta até o dia 31, no site https://www.deaaz.com.br/apis. “Queremos fazer diferença na vida dos participantes. Acredito que o conhecimento é a maneira mais responsável de chegar às mudanças sociais que queremos para a nossa cidade e o nosso país”, afirma. O principal requisito para ter acesso ao pré-vestibular social é a comprovação de renda familiar per capita de um salário mínimo e meio, no máximo. Os candidatos passam ainda por entrevistas individuais e precisam compro­meter­-se a se dedicar às aulas, que acontecem de segunda a sexta, das 18 horas às 20h50.

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