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Fechamento de clínicas da família por violência cresce 65% no Rio

De janeiro a setembro, foram 552 interrupções - contra 335 em 2016

Por Redação Veja Rio
Atualizado em 28 nov 2017, 14h06 - Publicado em 28 nov 2017, 14h06
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Bope na Rocinha (Marino Azevedo/Governo do Estado do Rio de Janeiro)

O aumento da violência tem gerado efeitos colaterais no funcionamento da rede de saúde carioca. De janeiro a setembro de 2017, o número de interrupções no atendimento das clínicas da família da cidade cresceu 65% em relação ao mesmo período do ano passado. Em 2016, foram 335. Neste ano, 552.

Os dados são do Instituto de Segurança Pública e foram divulgados nesta terça (28) em reportagem da Folha de São Paulo. Segundo o levantamento, o cancelamento das visitas de médicos a domicílios por conta de tiroteios e outras situações também se tornou mais frequente nos últimos tempos. A situação ocorreu 1346 vezes nos 9 primeiros meses de 2017, contra 1020 no mesmo período do ano passado. A variação representa um aumento de 31%.

A cidade do Rio conta atualmente com 117 clínicas da família. O objetivo das unidades é desafogar os hospitais, oferecendo aos pacientes um atendimento próximo e contínuo. Diabete, hipertensão e outras doenças crônicas são as mais tratadas nas clínicas, que também ofertam serviços de pré-natal e pediatria. Em 2017, a demora por parte da prefeitura no repasse de R$ 500 milhões a organização sociais que administram algumas das unidades gerou atraso no pagamento dos trabalhadores e falta de insumos nas clínicas. A prefeitura afirma que está empenhada em resolver a situação.

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