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Três espetáculos teatrais e uma exposição desembarcam no Rio neste fim de semana. Nos cinemas, oito estreias agitam as salas da cidade. Aproveite também para conferir outras duas peças e três mostras que encerram suas temporadas. Programe-se!

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2016, 15h24 - Publicado em 21 set 2012, 17h55

CINEMA

PRÉ-ESTREIA

A ARTE DE AMAR, de Emmanuel Mouret (L?Art d?Aimer, França, 2011). Premiado no Festival de Montreal, o roteiro, também assinado pelo diretor, é resultado de dez anos de anotações sobre o amor e o desejo. Em cinco histórias, com personagens que se esbarram ao longo da comédia, os dois temas são explorados de forma que às vezes lembra o estilo de Woody Allen. Há, ainda, um verniz de erudição: o título da fita é uma referência à obra homônima do poeta romano Ovídio, datada do início da Era Cristã. No elenco estão, além do próprio Emmanuel Mouret (o realizador de Faça-me Feliz!), François Cluzet, Julie Depardieu, Ariane Ascaride, Pascale Arbillot e Frédérique Bel (85min). Estação Vivo Gávea 4.

ESTREIAS

✪ DE VOLTA PARA A CASA, de Frédéric Videau (À Moi Seule, França, 2012). Enquanto filmes como Intocáveis e Os Infiéis confirmam a versatilidade e a boa comunicação com o público do cinema francês, este drama rema contra a corrente. Em seu intimismo intelectualoide, a fita tenta explorar um tema interessante, mas não chega a lugar nenhum. Gaëlle (Agathe Bonitzer) foi raptada por Vicent (Reda Kateb) ainda menina e, mais de dez anos depois, continua presa na casa dele. Certo dia, ele a deixa ir embora. Gaëlle reencontra os pais, já separados, e passa por um tratamento psicológico com uma terapeuta. O roteiro, então, vai e volta no tempo para mostrar como era a relação da protagonista com seu algoz. Nada de muito original nem surpreendente desponta no enredo (91min). Estação Sesc Rio 2.

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✪✪ DREDD, de Pete Travis (Dredd, EUA/Inglaterra/Índia, 2012). Na falta de novos roteiros, Hollywood anda reciclando as fitas das décadas de 80 e 90 em refilmagens dispensáveis, entre elas as de A Hora do Espanto e Conan, o Bárbaro. O remake aqui é o da ficção científica O Juiz, estrelada por Sylvester Stallone em 1995. De armadura e capacete em tempo integral, o neozelandês Karl Urban (Padre) assume o papel principal. Ele é Dredd, um dos juízes que, no futuro, têm o poder de julgar bandidos na hora do crime e, se condenados, de executá-los na sequência. A região em torno de Nova York virou um antro de marginais. Num complexo de apartamentos decadentes, a ex-prostituta Ma-Ma (Lena Headey) tornou-se uma poderosa traficante. Dredd vai até lá para resolver um caso de triplo homicídio e, acompanhado de uma novata (papel de Olivia Thirlby), prende um dos capangas de Ma-Ma. A partir daí, a vilã manda fechar todas as saídas do local e convoca os moradores a caçar Dredd e sua parceira. Diretor do engenhoso Ponto de Vista (2008), Pete Travis não economiza na violência explícita com direito a corpos decepados e tiroteios ensurdecedores. Embora tenha um clima de tensão permanente e uma original visão apocalíptica do amanhã, a fita se vale de estereótipos para dividir os bons e os malvados sem nenhuma sutileza (95min). 18 anos. Estreou em 21/9/2012. Legendado: Cinemark Botafogo 2, Cinemark Plaza Shopping 6, Iguatemi 3, Kinoplex Tijuca 1. Legendado, em 3D: Cinemark Downtown 4, Cinépolis Lagoon 6, Cinesystem Recreio 1, Espaço Itaú de Cinema 4, Kinoplex Leblon 4, UCI Kinoplex NorteShopping 1, UCI New York City Center 12. Dublado: Box Cinemas São Gonçalo 7, Cinemark Carioca 4, Kinoplex Grande Rio 3, Kinoplex Nova América 1. Dublado, em 3D: Cinemark Plaza Shopping 7, Cinesystem Recreio 1, UCI Kinoplex NorteShopping 1, UCI New York City Center 12,

OLIVER SHERMAN — UMA VIDA EM CONFLITO, de Ryan Redford (Oliver Sherman, Canadá, 2010). Drama de suspense. O personagem do título (interpretado por Garret Dillahunt) é um veterano de guerra solitário e introvertido. Certo dia, ele decide procurar o soldado que salvou sua vida no campo de batalha. Encontra Franklin Page (Donal Logue) casado, com dois filhos, às voltas com um dia a dia estável e sossegado em uma cidade do interior. A princípio apenas uma pessoa de comportamento estranho motivado por razões compreensíveis , Sherman não demora a demonstrar sentimentos mais assustadores, como ciúme, ressentimento e agressividade. Page, então, compreende que a violência de seu passado voltou para ameaçar sua nova e pacata rotina. Com Molly Parker (82min). 14 anos. Estreou em 21/9/2012. Estação Vivo Gávea 4.

✪✪ PODER PARANORMAL, de Rodrigo Cortés (Red Lights, Espanha/EUA, 2012). Tão enxuto e original, Enterrado Vivo marcou a estreia em longa-metragem do diretor espanhol. Dois anos depois, Rodrigo Cortés retorna às telas mais ambicioso, com elenco estelar e… decepciona. Também de sua autoria, o roteiro traz um tema instigante e um começo promissor. A psicóloga Margaret Matheson (Sigourney Weaver) e seu assistente, o físico Tom Buckley (Cillian Murphy), são especialistas em desmascarar charlatões envolvidos em eventos paranormais. Extremamente cética, Margaret perdeu a fé desde que seu filho sofreu um acidente décadas atrás e entrou em coma. Mas eis que o famoso e poderoso Simon Silver (Robert De Niro) reinicia sua carreira de parapsicólogo após um hiato de quase trinta anos. Ele está na cidade para uma apresentação e Buckley pretende testar as habilidades dele. A partir daí, o interessante drama vira um pastiche de suspense emoldurado por efeitos visuais que tendem ao ridículo. Com Elizabeth Olsen (113min). 12 anos. Estreou em 21/9/2012. Legendado: Cinemark Downtown 2, Iguatemi 5, Kinoplex Fashion Mall 3, Kinoplex Leblon 2, Kinoplex Nova América 4, Rio Sul 4, Roxy 3, São Luiz 4, UCI Kinoplex NorteShopping 5, UCI New York City Center 11, Via Parque 3. Dublado: Cinesystem Via Brasil 2, Cinespaço Boulevard 4, Cine 10 Sulacap 5, Kinoplex Grande Rio 1.

✪✪ POLISSIA, de Maïwenn (Polisse, França, 2011). Também atriz, a francesa Maïwenn saiu do Festival de Cannes 2011 com o Prêmio do Júri. Talvez tenha sido um exagero laurear um drama apenas mediano cujo roteiro possui igualmente a autoria da realizadora. O foco está no trabalho dos policiais da Brigada de Proteção ao Menor, de Paris. No dia a dia, o grupo, composto de homens e mulheres, deve lidar com casos como pedofilia e exploração de menores. Totalmente deslocada, a personagem de Maïwenn é uma fotógrafa contratada para registrar o cotidiano desses profissionais a pedido do Ministério do Interior. A moça entra muda e só não sai calada porque, mesmo vivendo um casamento liberal, tem um romance com o impulsivo Fred (Joey Starr), um dos oficiais. Embora sejam atraentes a abordagem da vida íntima dos investigadores e os relatos de crianças e adolescentes, a roteirista não dá continuidade às histórias, sempre abortando ideias provocantes e promissoras. Com Nicolas Duvauchelle, Karin Viard, Frédéric Pierrot e Jérémie Elkaïm (127min). 14 anos. Estação Sesc Rio 1, Estação Vivo Gávea 3.

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← PONTO ORG, de Patrícia Moran (Brasil, 2010). Metido a experimental, o drama não para em pé com sua história que tenta mesclar ficção com fatos do cotidiano. A cineasta Patrícia Moran erra em tudo: do elenco ao roteiro fraco, passando por uma irritante direção de câmeras trêmulas. Na trama, se é que há alguma, dois roteiristas (papéis de Erika Altemyer e do rapper Renegado) fornecem câmeras a três moleques de rua com o objetivo de registrar o cotidiano deles debaixo do Minhocão. Segue-se, então, uma baboseira interminável (apesar da curta duração) e sem rumo. Paulo César Pereio e Teuda Bara (O Palhaço) tentam dar algum estofo dramatúrgico à obra, mas só fazem papelão (80min). 12 anos. Estreou em 21/9/2012. Espaço Itaú de Cinema 3.

TINKER BELL — O SEGREDO DAS FADAS, de Peggy Holmes (Secret of the Wings, EUA, 2012). Animação. As fadas do verão correm o risco de perder as asas caso cheguem ao bosque do inverno. Curiosa, Tinker Bell atravessa a fronteira e — surpresa! — ganha um brilho extraordinário. Ao se aproximar de Periwinkle, a fada da geada, ocorre o mesmo fenômeno. O segredo de tal magia será revelado pela experiente Dewey, que conhece a conexão entre as duas (92min). Livre. Estreou em 21/9/2012. Dublado, em 3D: Bay Market 3, Box Cinemas São Gonçalo 1, Cinemark Botafogo 3, Cine-mark Carioca 1, Cinemark Downtown 10, Cine-mark Plaza Shopping 7, Cinépolis Lagoon 4, Cinesystem Bangu 1 e 2, Cinesystem Recreio 1 e 2, Cinesystem Via Brasil 4 e 5, Espaço Itaú de Cinema 4, Espaço Rio Design Barra 1, Iguaçu Top 1, Iguatemi 1, Kinoplex Fashion Mall 2, Kinoplex Grande Rio 2, Kinoplex Leblon 1, Kinoplex Nova América 5, Kinoplex Tijuca 1, Kinoplex West Shopping 2, Rio Sul 2, São Luiz 3, Roxy 3, UCI Kinoplex NorteShopping 1, UCI New York City Center 14, Via Parque 5.

TEATRO

ESTREIA

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MULHERES DE MUSICAL, de Claudia Netto e Paulo Afonso de Lima. Prestigiada atriz de musicais, Claudia Netto revisita canções de personagens que já interpretou neste

show cênico. George Gershwin, Irving Berlin, Jerome Kern, Stephen Sondheim, Chico Buarque, Lupicínio Rodrigues e Herivelto Martins estão entre os compositores presentes em músicas cujas versões são de Claudio Botelho. Watson Farias (sopros), Marcelo Farias (piano), Omar Cavalheiro (baixo) e Marcio Romano (bateria) escoltam a atriz. Direção musical de Marcelo Farias e direção de Paulo Afonso de Lima (90min). 12 anos. Theatro Net Rio — Sala Tereza Rachel (789 lugares). Rua Siqueira Campos, 143 (Shopping dos Antiquários), 2º piso, Copacabana, ☎ 2147-8060, ? Siqueira Campos. → Quarta, 21h; quinta, 17h. R$ 30,00 e R$ 60,00. Bilheteria: 10h/22h. Cc: D, M e V. Cd: todos. IR. Estac. (no shopping, Rua Figueiredo Magalhães, 598, R$ 10,00 a primeira hora, mais R$ 5,00 a fração). Até 11 de outubro. Estreia prometida para quarta (19).

REESTREIAS

BARRELA, de Plínio Marcos (1935-1999). Encenado uma única vez em 1959, o drama sobre a cruel realidade carcerária do país foi censurado e só ganhou nova montagem no início dos anos 80. Esta versão do grupo Nós do Morro foi apresentada originalmente em 2008. A peça é baseada na história verídica de um rapaz da cidade de Santos, litoral paulista. Preso por causa de uma briga, ele foi estuprado por companheiros de cela. Solto dois dias depois, jurou vingança e matou os quatro presos que participaram da ação. Direção de Paulo Giannini (60min). 18 anos. Centro Cultural Parque das Ruínas (75 lugares). Rua Murtinho Nobre, 169, Santa Teresa, ☎ 2224-3922. Sexta a domingo, 19h. R$ 20,00. Bilheteria: a partir das 18h (sex. a dom.). Até 14 de outubro. Reestreia prometida para sexta (21).

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SUSUNÉ, de Emanuel Aragão, a partir de contos de Amalia Lú Posso Figueroa. Monólogo dramático apresentado por Carolina Virguez, atriz colombiana radicada no Rio há três décadas. O livro de sua conterrânea, Vean Vé, Mis Nanas Negras, com histórias de babás negras, serve de base para o espetáculo. Direção de Antônio Karnewale (60min). 12 anos. Teatro Ziembinski (132 lugares). Rua Heitor Beltrão, s/nº, Tijuca, ☎ 2254-5399, ? São Francisco Xavier. → Sexta e sábado, 20h; domingo, 19h. R$ 8,00. Bilheteria: a partir das 15h (sex. a dom.). Até dia 30. Reestreia prometida para sexta (21).

ÚLTIMA SEMANA

✪✪✪ ARTAUD — A REALIDADE É DOIDA VARRIDA, textos de Antonin Artaud (1896-1948) compilados por Rubens Corrêa (1931-1996) e Ivan de Albuquerque (1932-1991). Apresentado pela primeira vez em 1986, Artaud, com Corrêa dirigido por Albuquerque, sobre uma das figuras mais importantes do teatro no século passado, ficou em cartaz por três anos no Rio. Nesta nova montagem do monólogo dramático, Marcos Fayad substitui Corrêa e Albuquerque, além de acumular as responsabilidades por figurino, cenografia e música. O texto segue idêntico ao original, costurando de maneira cuidadosa pensamentos do personagem, que passou boa parte da vida em manicômios. Não por acaso, uma discussão sobre o que de fato é loucura perpassa todo o espetáculo. Ao mesmo tempo, vão se desvendando ao público as agruras vividas pelo poeta e dramaturgo em suas muitas internações, além de suas ideias sobre o teatro. A direção aproxima ator e plateia, com uma cenografia que inclui um alambrado circular, dentro do qual Fayad vagueia enquanto fala. Tomado pelo personagem, ele entrega uma atuação minuciosamente estudada, mas preserva o lado mais passional do homenageado (60min). 16 anos. Estreou em 3/8/2012. Galpão das Artes do Espaço Tom Jobim (100 lugares). Rua Jardim Botânico, 1008 (Jardim Botânico do Rio de Janeiro), Jardim Botânico, ☎ 2274-7012. Sexta e sábado, 21h; domingo, 20h. R$ 40,00. Bilheteria: 14h/18h (ter. a qui.); a partir das 14h (sex. a dom.). Até domingo (23).

✪✪✪ BETTE DAVIS E A MÁQUINA DE COCA-COLA, de Renata Mizrahi e Jô Bilac. Durante as filmagens de O que Terá Acontecido a Baby Jane?, a atriz Bette Davis (1908-1989) protagonizou um episódio tacanho: rival de Joan Crawford (1905-1977), com quem estrelava o filme, ela exigiu uma máquina de Coca-Cola no set apenas para espezinhar a colega de cena, viúva do presidente da Pepsi. A história serviu de inspiração para o título de um premiado esquete de Jô Bilac, encenado em 2008. Ampliado por Renata Mizrahi a convite do próprio dramaturgo, o texto serve de base para a comédia da companhia Teatro de Nós. Seguindo a tônica da montagem, a escolha do nome não tem uma razão previsível. A história é mencionada apenas como ligação com um fictício distúrbio de Baby Jane, doença que provocaria um comportamento infantil diante de situações de rejeição. Essa é uma das neuroses descritas por Carine Klimeck, César Amorim e Anderson Cunha, dividindo-se entre narradores e personagens em esquetes acelerados. Na peça convivem doenças falsas e reais, mas que parecem inventadas de tão absurdas. Da verborragia às atuações vigorosas, passando por cenário e figurinos, tudo incorpora o tom nonsense. Algumas piadas são esticadas até o limite. Parte do público pode ficar desnorteada, mas quem embarca na proposta se diverte. Direção de Diego Molina (60min). 16 anos. Estreou em 9/8/2012. Teatro Sesi (250 lugares). Avenida Graça Aranha, 1, Centro, ☎ 2563-4163. → Quinta a sábado, 19h30. R$ 30,00. Bilheteria: a partir das 12h (qui. a sáb.). TT. Até sábado (22).

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EXPOSIÇÕES

ESTREIA

ANTONIO DIAS. Há oito anos sem fazer uma individual em galerias cariocas, o artista apresenta uma série de dez dípticos fotográficos produzidos no fim da década de 80. Para chegar ao resultado, Dias interveio sobre a superfície da foto durante o processo de revelação. As imagens são, posteriormente, digitalizadas e impressas sobre tela. Curadoria de Vanda Klabin. R$ 30?000,00 a R$ 50?000,00. Athena Contemporânea. Avenida Atlântica, 4240 (Shopping Cassino Atlântico), lojas 210 e 211, ☎ 2513-0239. Segunda a sexta, 11h às 19h; sábado, 12h às 18h. Grátis. Até 19 de outubro. A partir de sexta (21).

ÚLTIMA SEMANA

✪✪✪✪ ANGELO VENOSA. O Museu de Arte Moderna abriga 31 trabalhos, quatro deles inéditos, de diversas fases da carreira do artista paulista radicado no Rio (há mais um, do lado de fora do MAM). Trata-se da maior individual deste que é um dos poucos egressos da Geração 80 a voltar sua produção para a escultura. A maneira como as peças foram espalhadas ao longo de um espaço amplo, sem obstáculos, resulta em uma paisagem intrigante transportada para dentro do museu. Também impressionam as enormes dimensões atingidas, em especial na criação sem título apresentada na edição de 1987 da Bienal Internacional de São Paulo. A obra assemelha-se a tentáculos gigantes pendentes do teto, com insuspeita leveza e imponentes 5 metros de altura. Museu de Arte Moderna. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, Centro, ☎ 2240-4944. → Terça a sexta, 12h às 18h; sábado, domingo e feriados, 12h às 19h. R$ 12,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Pessoas com mais de 60 anos pagam R$ 6,00. Grátis para amigos do MAM, menores de 12 anos e para todos na quarta, a partir das 15h. Aos domingos vigora o ingresso-família: pagam-se R$ 12,00 por grupo de até cinco pessoas. Estac. (R$ 5,00 para visitantes do museu). Até domingo (23). https://www.mamrio.com.br.

✪✪✪✪ ANTONY GORMLEY. As 31 estátuas de figuras humanas que compõem a obra Event Horizon causaram sensação mesmo antes de chegar à cidade. Depois, cumpriram as melhores expectativas ao ser espalhadas pelos arredores do CCBB, como parte da exposição Corpos Presentes ? Still Being. Um passeio pela individual, com onze trabalhos formados

por mais de 100 esculturas, revela que Gormley tem mais para mostrar. O humor sobressai em Mother?s Pride IV, constituída de centenas de fatias de pão de fôrma embebidas em cera, com várias mordidas para produzir a silhueta de uma pessoa. Dedicado a investigar a relação entre o corpo e o espaço, o artista já deixa alguns queixos caídos no térreo do prédio, por onde se espalham as sessenta pesadas criaturas de ferro de Critical Mass II, algumas suspensas por cordas. O mesmo efeito desnorteante é provocado por Amazonian Field: espremidos em uma sala, 24?000 bonecos de terracota voltam seus olhos, furinhos na argila, para o visitante. Centro Cultural Banco do Brasil. Rua Primeiro de Março, 66, Centro, ☎ 3808-2020. Terça a domingo, 9h às 21h. Grátis. Até domingo (23).

SUE CHENOWETH. Após uma residência de 45 dias no Largo das Artes, a americana exibe o resultado da experiência na individual Real and Applied. São quinze obras em técnica mista sobre papel. R$ 1?500,00 a R$ 6?000,00. Largo das Artes. Rua Luís de Camões, 2, Largo de São Francisco, Centro, ☎ 2224-2985, ? Uruguaiana. Terça a sexta, 12h às 18h; sábado, 12h às 17h. Grátis. Até sábado (22). https://www.largodasartes.com.br.

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