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Eike Batista no banco dos réus

Em menos de 24 meses, Eike Batista passou de sétimo homem mais rico do mundo a acusado de crime financeiro ao manipular o mercadoe usar informações privilegiadas — uma fulgurante trajetória de ascensão e queda que teve impacto no dia a dia da cidade

Por Daniel Hessel Teich
Atualizado em 5 dez 2016, 12h33 - Publicado em 22 nov 2014, 00h00

 

Há apenas dois anos, Eike Batista figurava na sétima posição entre os homens mais ricos do planeta como proprietário de um vasto conglomerado, com ramificaçõesem mineração, petróleo, energia, hotelaria e entretenimento, estimado em 30 bilhões de dólares. Menosde doze meses depois de divulgadaa lista, tal potência econômica começou a esfarelar-se. Em setembro, Eike deu uma entrevista em que dizia que era um “baque tremendo voltarà classe média”, o que gerou uma onda de memes e comentários jocosos na internet. Na terça-feira passada, o ex-bilionário protagonizou mais um episódio constrangedor em sua pirotécnica trajetória de ascensão e queda. Ele compareceu como réuà primeira audiência do processo no qual é acusado pelos crimes de manipulação de mercado e uso de informações privilegiadas. Passoua maior parte do tempo da sessãocom os olhos no celular lendo mensagens de apoio enviadas pela mulher, Flávia Sampaio, e pelo filhoThor Batista. A sentença deve sair em janeiro de 2015.A derrocada do mítico ImpérioX (como o grupo de Eike era apelidado) não deixou fraturas apenas no mundo financeiro e dos negócios. A quebra do ex-bilionário provocou o fim deuma série de investimentos queele realizava com benefícios àcidade aos quais chamava de projetos MPI (de Matar Paulistas de Inveja), como a despoluição da Lagoae o investimento em tecnologiae veículos nas UPPs. O estouroda bolha que ele mesmo criou infelizmente acabou respingando um pouco também em todos os cariocas.

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