Eduardo Paes pode ser indiciado por queda da Ciclovia da Niemeyer
Suspeito de improbidade administrativa, prefeito do Rio pode ser alvo de inquérito pelo acidente em São Conrado
Poucos dias após o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, ter pedido autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar Eduardo Paes (PMDB-RJ) por suspeita de participação no esquema de corrupção da Operação Lava-Jato, o prefeito do Rio de Janeiro voltou a ser alvo da Justiça. Nesta terça (10), o promotor Vinicius Cavalleiro, da 8ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Cidadania, informou que pretende abrir inquérito contra Paes pelo desabamento da Ciclovia da Niemeyer.
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De acordo com Cavalleiro, se ficar comprovado que o prefeito autorizou que o projeto básico da obra fosse feito pela Fundação Instituto de Geotécnica do Rio (Geo-Rio), ele poderá ser indiciado por improbidade administrativa. Outra possível irregularidade citada pelo promotor foi que a ciclovia teria sido entregue com o “aceite provisório” da prefeitura, e não com o “aceite definitivo”.
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Responsáveis pela construção da Ciclovia da Niemeyer, que desabou no dia 21 de abril e deixou dois mortos, as empresas Contemat Engenharia e Geotecnica S/A e Concrejato Serviços Técnicos de Engenharia S/A estão proibidas de participarem de processos de licitação de obras de estrutura. O decreto do prefeito Eduardo Paes foi publicado no Diário Oficial e prevê a validade da decisão até o fim da apuração do que provocou a queda de parte da ciclovia.
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