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É “prioridade zero” ocupar os complexos do Chapadão e da Pedreira, diz Pezão

Governador afirmor, contudo, que é preciso ter policiais formados para levar o plano adiante

Por Agência Brasil
Atualizado em 5 dez 2016, 11h38 - Publicado em 2 dez 2015, 15h31

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse hoje (1º) que o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, considera atualmente “prioridade zero” ocupar a região dos complexos do Chapadão e da Pedreira, nos bairros da Pavuna e de Costa Barros, na zona norte do Rio. “Agora, eu preciso ter os policiais formados”, disse.

Pezão estimou que entre abril e maio esteja concluída a formação de 6 mil policiais e parte deles deve ser alocada nestas duas áreas. Na avaliação do governo, esta é uma região conflagrada e difícil. “Eu já pedi ajuda. No momento o Exército Brasileiro não pôde vir para ocupar o Chapadão e ocupar a Pedreira, mas assim que a gente formar os 6 mil homens, nós vamos repor os policiais nos batalhões e olhar aquela área com muito carinho”, disse, acrescentando que os policiais formados também vão atuar no Conjunto de Comunidades da Maré, na zona norte.

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Mortos por PMs

O governador voltou a condenar a atitude dos policiais do 41º Batalhão (Irajá), que provocaram as mortes de cinco jovens, na noite de sábado (28), em Costa Barros, zona norte do Rio, ao fazerem mais de 50 tiros, na direção ao carro, um Pálio branco, em que os rapazes estavam na Via José Arantes de Melo, na entrada da comunidade da Lagartixa. Para Pezão, esta é uma situação “que não entra na cabeça de ninguém”.

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Pezão destacou que o estado vem investindo em treinamento de policiais para atender à população, mas reconheceu que, ainda assim, ocorrem tragédias como a de Costa Barros. “A gente vai cada vez mais treinar estes policias, ver onde a gente está errando. É inimaginável as pessoas fazerem uma abordagem dessa. Não é isso que a gente quer. Fazer uma chacina dessa é inimaginável”.

Sem revelar os valores empregados,  Pezão garantiu que o estado não reduziu os investimentos em segurança pública e adiantou que foi feito um levantamento das ações em batalhões onde a população mais tem relatado problemas no relacionamento com a Polícia Militar. “Estamos com trabalho psicológico com esses policiais que mais atiraram. Você dar mais de 50 tiros em um carro sem abordar, sem ver, foi muito triste”.

Pezão admitiu que mesmo com a ampliação do período de treinamento dos policiais, o esquema ainda não é suficiente. Ele explicou que, além do treinamento, ocorre a recapacitação de PMs das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) e dos batalhões, mas não entende porque os resultados não são totalmente favoráveis. “Não sei. Eu estou deixando com os especialistas para verem. Ontem eu e o Beltrame passamos debruçados o dia todo conversando com a área de segurança vendo o que a gente pode fazer. Não é normal o que aconteceu ali [Costa Barros]”.

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