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Defensoria Pública estuda sede fixa no Complexo do Alemão

Defensor percorreu região a pé na última terça (7)

Por Redação Veja Rio
Atualizado em 5 dez 2016, 12h16 - Publicado em 8 abr 2015, 19h44

Os recentes casos de assassinatos no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, com quatro mortes em apenas dois dias, motivaram a Defensoria Pública do Estado a avaliar a possibilidade de instalar uma sede fixa na comunidade. O último caso foi o do menino Eduardo de Jesus, de 10 anos, no dia 2.

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O defensor público Fábio Amado, coordenador do Núcleo de Direitos Humanos da defensoria, esteve hoje (7) no Complexo do Alemão e foi até o local onde Eduardo foi atingido por um tiro na cabeça, quando estava na porta de casa. Fábio Amado foi a pé, apenas na companhia de seus assessores, até a comunidade do Areal, onde morava Eduardo.

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O defensor público relatou que pôde caminhar “sem problemas” nas vielas da comunidade, mas sentiu clima de tensão entre os moradores. Amado ressaltou que também é preciso avaliar as condições de trabalho dos policiais militares, que atuam em situações de grande estresse e sem a estrutura operacional ideal.

A possibilidade de instalação de uma base da defensoria no Complexo do Alemão foi avaliada como positiva por lideranças locais, embora na prática deva se encontrar uma fórmula que atraia os moradores, sem que eles tenham medo de se expor. “Talvez possa se contruir uma sede fixa para mostrar que estão presentes. Mas é preciso garantir outros meios, como um número telefônico ou pela internet, para denúncias”, sugeriu Leonardo Souza, do coletivo Ocupa Alemão (com conteúdo Agência Brasil).

 

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