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Copacabana Palace recebe jantar que debate 130 anos da abolição

Com ingressos a R$ 1850, evento beneficiente será promovido pelo ID_BR

Por Redação VEJA RIO Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 11 Maio 2018, 18h13 - Publicado em 10 Maio 2018, 13h43
(Acervo Belmond Copacabana Palace/Divulgação)

Os 130 anos da abolição da escravatura serão debatidos no Copacabana Palace na próxima quinta (17), às 19h. Na ocasião, o hotel recebe um jantar beneficiente promovido pelo Instituto Identidades do Brasil (ID_BR).

Com ingressos à venda por R$ 1850, o evento tem a finalidade de arrecadar fundos para a entidade, que se dedica à promoção da igualdade racial no mercado de trabalho. Os chefs Henrique Fogaça e David Mansaud assinam o cardápio da noite, que contará ainda com um pocket show da cantora Iza e o lançamento do Prêmio Sim à Igualdade Racial, que homenageará personalidades comprometidas com a causa.

Assinada há 130 anos, a Lei Áurea marcou oficialmente o fim da exploração da população negra para trabalho escravo. Entretanto, o texto não veio acompanhado de medidas que reduzissem a distância em termos de acesso a oportunidades entre negros e brancos, o que gerou efeitos colaterais verificados até os dias de hoje.

Racismo estrutural

Um levantamento recente do Instituto Ethos aponta que apenas 5% dos executivos das 500 maiores empresas brasileiras são negros. Segundo dados do Dieese e do IBGE, pretos e pardos tinham salários um terço menor do que o do resto da população em 2014 e apresentaram taxas de desemprego acima da média nacional em 2017.

Apesar dos indicadores, um trabalho do instituto de pesquisa Locomotiva calculou que, juntos, os 112 milhões de negros brasileiros consomem R$ 1,5 trilhões por ano. O valor os colocaria entre as 20 maiores economias do mundo se formassem um país à parte e revela o potencial consumidor dessa fatia quase sempre omitida da população.

Correção: esse texto foi modificado em 11/05/2018, às 16h30, já que – de acordo com os organizadores – a intenção não é comemorar, mas sim discutir os 130 anos da abolição

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