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Começa mobilização nacional da educação no combate ao Aedes aegypti

As ações vão envolver professores, diretores, reitores de universidades e de institutos federais, agentes de saúde e da vigilância sanitária, forças armadas, governadores e prefeitos

Por Agência Brasil
Atualizado em 5 dez 2016, 11h29 - Publicado em 18 fev 2016, 13h45

Escolas de todo o país fazem nesta sexta (19) um dia de mobilização nacional da educação pelo combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika. As ações vão envolver professores, diretores, reitores de universidades e de institutos federais, agentes de saúde e da vigilância sanitária, forças armadas, governadores e prefeitos. A campanha de conscientização e orientação para o combate aos criadouros do mosquito vão continuar durante todo o ano nas redes educacionais do país.

Amanhã serão realizadas atividades específicas nas escolas como distribuição de panfletos e palestras. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, destacou que a prevenção é a melhor alternativa contra o Aedes aegypti e que a mobilização das redes pública e privada de educação fará a diferença no combate ao mosquito.

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“Só na rede pública são mais de 200 mil escolas. Através da sala de aula podemos manter informada a juventude, as crianças e elas levarem para dentro de casa uma nova atitude. O dia é pra todo mundo parar e refletir, mas vai ter que ser uma campanha permanente. Todo mundo tem que gastar 15 minutos por semana para não deixar nada de água parada dentro de casa”, disse ao participar da edição de hoje (18) do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços.

A ideia, segundo ele, é que cada escola tenha pelo menos cinco servidores organizados para fazer o trabalho de conscientização de forma permanente e que os estudantes transmitam as informações aos familiares e façam fiscalização em casa. A prevenção nos prédios de escolas e universidades também será intensificada

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“A educação sempre foi de luta: na luta contra ditadura, pela democracia, pela anistia, pelas diretas. É um setor que tem consciência e mobilização, temos que transformar esse espírito de luta para exterminar o mosquito, combater e impedir que ele nasça. Se a gente mobilizar a educação, creio que vamos sensibilizar as famílias”, disse Mercadante.

Cada nível de ensino terá uma abordagem específica. Na educação infantil, por exemplo, a proposta é organizar atividades com desenhos e usar material pedagógico que estimule o interesse das crianças sobre o tema. As crianças também receberão cartas com orientações a serem entregues aos pais. No ensino superior, as informações poderão ser mais aprofundadas com abordagem científica do tema. As escolas que ainda não retornaram às aulas farão as atividades assim que for iniciado o ano letivo.

Para a mobilização de amanhã, o ministro Mercadante informou que conversou com os governadores dos 26 estados e do Distrito Federal e todos disseram que estarão comprometidos com as ações. Secretários do Ministério da Educação também entraram em contato com prefeitos e secretários de educação.

O ministro da Educação informou ainda que, para reforçar as ações de combate ao Aedes aegypti, o tema do Prêmio Professor do Brasil deste ano será relacionado à dengue, febre chikungunya e ao vírus Zika para incentivar a produção de trabalhos acadêmicos relacionados e essas doenças.

A mobilização dá prosseguimento ao proposto no Pacto da Educação Brasilleira contra o Zika, firmando no início do mês entre o Ministério da Educação, demais representantes do governo federal, de estados e municípios, além de instituições e organizações públicas e particulares.

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Articulação política

Ao ser questionado por um radialista se ele considera legítimo o licenciamento do ministro da Saúde Marcelo Castro do cargo, nesta quinta (17), para votar na eleição para a escolha da liderança do PMDB na Câmara dos Deputado, em um momento em que o país enfrenta o problema do avanço da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika, Mercadante respondeu que o ministro se afastou do cargo por um período curto que não foi suficiente para comprometer seu trabalho à frente da pasta.

“O Marcelo Castro tem feito um esforço 24 horas dedicado a essa causa, ele se liberou para votar na bancada e a interrupção da presença dele foi uma tarde, isso não compromete o trabalho dele como ministro. Ele se sentiu na prerrogativa, como deputado, de participar da decisão da bancada”, respondeu.

Ontem, o ministro foi exonerado do cargo para participar das eleições da liderança do PMDB na Câmara e negou que tenha sofrido qualquer pressão do Planalto para tomar a decisão. Castro foi indicado para a pasta por Leonardo Piciani (RJ) que é alinhado com o governo e foi reeleito para a liderança do partido.

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