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Cinco programas imperdíveis para o fim de semana

Confira a seleção especial de VEJA RIO para deixar seu fim de semana ainda mais animado

Por Da Redação
Atualizado em 2 jun 2017, 13h11 - Publicado em 19 mar 2014, 20h06

Filho de fabricantes de brinquedos, este australiano de Melbourne, atualmente radicado em Londres, costumava dedicar boa parte do seu tempo na infância a modelar figuras, talento que desenvolveria profissionalmente mais tarde no cinema, na televisão e na publicidade. No fim dos anos 90, descoberto pelo colecionador britânico Charles Saatchi, teve seu trabalho alçado ao mundo da arte contemporânea e conquistou enorme reconhecimento ? proporcional, diga-se, ao tamanho de algumas de suas esculturas hiper-realistas. Uma delas, Boy, com 5 metros de altura, foi exibida na prestigiada Bienal de Veneza em 2001. Nove dessas impactantes criações estão reunidas na individual que abre as portas na quinta (20) no MAM. É assombroso o grau de detalhismo de esculturas como Mask II (2002), uma cabeça de homem, com direito a linhas de expressão, veias saltadas na testa e barba por fazer, repousando sobre um pedestal. Três obras foram criadas no ano passado especialmente para a exposição, que já passou por Paris e Buenos Aires: uma mostra um casal de adolescentes, outra representa uma mãe com seu bebê e a última traz um casal de idosos na praia, do alto de seus 3 metros.

Museu de Arte Moderna. Avenida Infante Dom Henrique, 85, Parque do Flamengo, Centro, ☎ 3883-5600. Terça a sexta, 12h às 18h; sábado, domingo e feriados, 12h às 19h. R$ 12,00. A bilheteria fecha meia hora antes. Pessoas com mais de 60 anos pagam R$ 6,00. Grátis para amigos do MAM, menores de 12 anos e, na quarta, a partir das 15h, para todos. Aos domingos vigora o ingresso-família: pagam-se R$ 12,00 por grupo de até cinco pessoas. Estac. (R$ 5,00 para visitantes do museu). Até 1º de junho. A partir de quinta (20).

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O investimento em marketing e música já rendeu homenagens de Maria Rita à mãe, Elis Regina, e de Vanessa da Mata ao maestro Tom Jobim. No domingo (23), a marca de cosméticos agora celebra o samba na Praia de Copacabana. Sob a direção de Monique Gardenberg, quatro estrelas de diferentes gerações ocupam o palco ao ar livre para, no repertório, enfileirar clássicos do gênero. Diogo Nogueira lembra Poder da Criação, conhecida composição do pai, João Nogueira, e de Paulo César Pinheiro. Roberta Sá empresta toda a sua afinação a Eu Sambo Mesmo, pérola de 1946, assinada por Janet de Almeida, que ela gravou no disco de estreia. Completando o time, dois craques, Martinho da Vila e Alcione, recorrem a seus respectivos sucessos ? ele vai de Casa de Bamba e ela, de Não Deixe o Samba Morrer (Edson e Aloisio). Para começar, o quarteto entra em cena dividindo A Voz do Morro, de Zé Keti. Além de terem os momentos-solo, os artistas se revezam em duetos que prometem. As meninas ensaiaram Conto de Areia (Toninho e Romildo Bastos), imortalizada na voz de Clara Nunes. Martinho e Diogo Nogueira ainda defendem juntos Sou Eu, composta por Chico Buarque e Ivan Lins para o segundo. Caymmi, Cartola e Noel Rosa são alguns outros grandes autores garantidos no programa, embalado por banda com dezenove músicos.

Praia de Copacabana. Avenida Atlântica (altura da Avenida Princesa Isabel). Domingo (23), 17h. Grátis.

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Uma tristeza perene se instalou na vida de Paulo e Rebeca: há oito meses, o filho pequeno do casal morreu atropelado. Abordar a mais indizível das dores é o desafio ? vencido com sobras ? deste drama do americano David Lindsay-Abaire, ganhador do Pulitzer em 2007. Estreante na direção, o ator Dan Stulbach exibe sensibilidade ao conduzir Reynaldo Gianecchini e Maria Fernanda Cândido como os pais enlutados, dois lados de uma mesma moeda. Ele aparenta suportar melhor a perda, mas apela ao conforto dado pelas reminiscências do filho, evocadas por desenhos, roupas e um vídeo antigo. Ela se vê paralisada e parece querer se livrar de tudo o que remete à criança. A atuação dos dois espelha de forma bem-sucedida esse contraponto entre os personagens: Gianecchini exibe uma angústia palpável e Maria Fernanda aposta na introspecção. Ambos, entretanto, sofrem, e o casamento entra em crise. Certo dia, o jovem atropelador (Felipe Hintze, marcante nos seus poucos minutos em cena) entra em contato com eles. Também no elenco, Simone Zucato (uma das produtoras da montagem) é a irmã amalucada de Rebeca e Selma Egrei surge afiada na pele da mãe das duas (110min). 12 anos. Estreou em 7/3/2014.

Teatro do Leblon ? Sala Fernanda Montenegro (417 lugares). Rua Conde Bernadotte, 26, Leblon, ☎ 2529-7700. Sexta e sábado, 21h; domingo, 18h. R$ 80,00 (sex. e dom.) e R$ 90,00 (sáb.). Bilheteria: a partir das 15h (sex. a dom.). Cc: D, M e V. Cd: todos. IC. Estac. (R$ 4,00 a cada meia hora). Até 8 de junho.

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Peça escrita em 1955 por Maria Clara Machado (1921-2001), A Bruxinha que Era Boa estreou em 1958, no Tablado. De lá para cá, foi remontada no mesmo espaço em 1999, rodou o Brasil, além de Rússia, Alemanha, Holanda e França, e no sábado (22) volta para casa. Dirigido por Cacá Mourthé, que também assinou a temporada de 1999, o atual elenco, com atores formados no palco da Lagoa, conta a história da bruxinha Ângela (Diana Herzog), presa em uma torre pelo mau desempenho na Escola de Maldades da Floresta. Para sair de lá e conquistar a sonhada vassoura a jato, a personagem recebe a ajuda de um jovem lenhador a quem não mete nenhum medo. A nova trilha sonora, interpretada ao vivo por uma banda, foi um dos recursos utilizados na atualização do espetáculo. Outro elemento recém-chegado é o uso de bambolês na composição do cenário e, iluminados por led, como enfeite das bruxinhas em cena (55min). Rec. a partir de 3 anos. Reestreia prevista para sábado (22).

O Tablado (147 lugares). Avenida Lineu de Paula Machado, 795, Lagoa, ☎ 2294-7847. Sábado e domingo, 17h. R$ 50,00. Bilheteria: a partir das 15h (sáb. e dom.). Até 31 de agosto.

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O marido de Adele (Kate Winslet) a trocou por outra, e o filho deles, Henry (Gattlin Griffith), anda preocupado com a mãe. Ela está abatida e num estado depressivo de dar dó. No drama Refém da Paixão, a transformação da mulher tem nome: Frank (Josh Brolin). Fugitivo da prisão, ele decide fazer Adele e Henry reféns enquanto a polícia ronda a casa dos dois. O dia termina e Frank continua por lá. E, assim, vai ficando. Começa a fazer trabalhos braçais, aproxima-se intimamente de Adele e se transforma na figura paterna de que Henry tanto precisa. Diretor de Juno e Amor sem Escalas, Jason Reitman foi muito delicado na adaptação do romance Fim de Verão, de Joyce Maynard, lançado pela Editora Rocco. Embora o enredo não tenha muita originalidade, o espectador acaba sendo tragado para acompanhar o bonito relacionamento entre os protagonistas. A latente fragilidade de Adele, defendida com cumplicidade absoluta por Kate Winslet, indicada ao Globo de Ouro pelo papel, combina à perfeição com a doce brutalidade de Brolin. O resultado é uma química à prova de estereótipos. Direção: Jason Reitman (Labor Day, EUA, 2013, 111min). 12 anos. Estreou em 13/3/2014.

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