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Cemitério na Baixada não sabe onde está o corpo de Garrincha

Administração admite que o corpo do maior driblador de todos os tempos pode ter se perdido durante um processo de exumação

Por Redação VEJA RIO
Atualizado em 31 Maio 2017, 18h13 - Publicado em 31 Maio 2017, 18h11

Conhecido pelos dribles desconcertantes em cima dos adversários nos tempos em que vestia a camisa de número sete do Botafogo e da seleção brasileira, Manuel Francisco dos Santos, o Mané Garrincha, mais uma vez enganou seus marcadores. O cemitério municipal de Raiz da Serra, em Magé, onde foi enterrado em 1983, aos 49 anos, não sabe informar à família a localização dos restos mortais do ídolo.

Segundo a administração do cemitério, há a possibilidade do corpo ter se perdido durante um processo de exumação. Entretanto, não existe nenhum registro deste processo para Garrincha nos arquivos do local. Lá, duas sepulturas registram o nome de Mané. A primeira é coletiva, onde Garrincha e outros parentes foram enterrados, a outra foi construída em 1985 pela Prefeitura da cidade, que marcou o ponto com um obelisco.

Há dez anos, o corpo do atleta teria sido retirado do túmulo onde originalmente foi sepultado. De acordo com um primo do bicampeão mundial, João Rogoginsky, de 70 anos, outra pessoa da família morreu e precisou ser enterrada naquele jazigo. Na ocasião, foi informado de que a ossada de Garrincha foi retirada para ser colocada num nicho (gaveta do cemitério). Porém, João não assistiu à exumação.

O prefeito de Magé, Rafael Tubarão, prometeu ajudar os parentes de Garrincha nas buscas. Caso a família concorde, ele fará exumação nas sepulturas e testes de DNA para tentar encontrar o corpo do ídolo nacional. Decisivo nas Copas de 1958 e 1962 e considerado o maior driblador de todos os tempos, Mané Garrincha parou de jogar em 1972, mas não parou de driblar.

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